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CIP mostra satisfação pelo acordo para Plano de Recuperação europeu

A Confederação Empresarial expressou o seu agrado com a solução, que não desvirtua as medidas iniciais sugeridas pela Comissão, mas alerta para a necessidade de aplicar os fundos de forma eficiente e estratégica
21 Julho 2020, 15h22

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal já veio manifestar o seu contentamento pelo acordo alcançado hoje no Conselho Europeu em Bruxelas, salientando as perspetivas que abre “uma intervenção coordenada para estimular e acelerar a recuperação da economia da União Europeia” e o afastamento da “ameaça de fragmentação e de novas divergências no mercado único, decorrentes de respostas nacionais assimétricas” à crise que se vive na UE e no mundo.

A CIP mostra satisfação pela adoção das medidas iniciais da Comissão Europeia, que, apesar de terem sido “limitadas”, não foram “desvirtuadas”. Isto significa que, “pela primeira vez, a Europa aproveita a força que advém da sua dimensão para emitir dívida de forma centralizada”, um processo que, segundo a confederação, será muito importante ao impedir o sobrecarregamento de estados já mais endividados, no qual se pode incluir Portugal.

“Este acordo e as soluções que prevê vêm ao encontro do que temos defendido e afirmam a ambição da União Europeia de ultrapassar, de forma conjunta, este desafio sem precedentes, constituindo um marco no retomar do projeto europeu”, afirmou António Saraiva, o presidente da CIP.

“É necessário, agora, assegurar que estes fundos são disponibilizados de forma atempada e aplicados eficazmente, em áreas relevantes e investimentos produtivos, de forma a que saíamos deste período de crise reforçados”, conclui António Saraiva, chamando já a atenção para os desafios que colocará o melhor aproveitamento possível destes instrumentos. A CIP apela a que sejam já definidas estratégias públicas e empresariais para “orientar com eficácia esses recursos”, com uma perspetiva de recuperação no curto-prazo, mas também precavendo uma resposta aos “grandes desafios de fundo que nos continuam a colocar, tendo presente o objetivo de relançamento de uma base industrial renovada, mais forte e mais resiliente”.

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