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Citigroup de olhos postos no Luxemburgo para evitar impacto de um ‘hard Brexit’

Embora não avance quantos postos de trabalho serão deslocados ou quantos serão criados no país, fonte do banco garante que o Citigroup está comprometido em “continuar a atender os seus clientes sem qualquer tipo de interrupção”.
12 Outubro 2017, 11h42

O banco privado Citigroup, considerado pela revista Forbes como um dos maiores do mundo em termos de capitalização, está também a preparar-se para deixar o Reino Unido no caso das negociações do Brexit terminarem sem acordo e obrigarem o país a optar por um ‘hard Brexit’. O destino escolhido será o Luxemburgo, que de acordo com a empresa, tem “uma cultura empresarial estabelecida” e permitirá reforçar as filiais do banco norte-americano já existentes na Europa.

Ao jornal britânico ‘Financial Times’, o Citigroup confirmou a intenção de assegurar a prestação de serviços no mercado único através de um reforço corporativo no Luxemburgo. Embora não avance quantos postos de trabalho serão deslocados ou quantos serão criados no país, fonte do banco garante que o Citigroup está comprometido em “continuar a atender os seus clientes sem qualquer tipo de interrupção”.

O banco havia dito em julho que iria focar as suas operações em Frankfurt e iria fazer da cidade alemã o seu centro financeiro na União Europeia. O CEO do Citigroup na Europa, Médio Oriente e África, Jim Cowles, disse também na altura que as equipas do grupo continuariam a estar espalhadas por Amesterdão, Paris, Dublin e Madrid.

Agora o banco afirma estar focado nos clientes com “alto património líquido”, que têm uma riqueza total a rondar os 25 milhões de dólares (21 milhões de euros) e pelo menos 10 milhões (8,4 milhões) desse dinheiro com o Citigroup. “O Luxemburgo é conhecido como um centro de riqueza internacional com uma cultura estabelecida de escritórios internacionais”, afirma a mesma fonte.

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