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Clientes bancários reclamaram 1.337 vezes por mês ao Banco de Portugal

O número de reclamações apresentadas ao Banco de Portugal aumentaram no primeiro semestre de 2019. Mais de um terço das reclamações apresentadas pelos clientes bancários ao regulador disseram respeito a contas de depósito, seguindo-se as queixas relativas ao crédito ao consumo e ao crédito à habitação e hipotecário.
  • Cristina Bernardo
25 Setembro 2019, 13h01

Nos primeiros seis meses do ano, o número de reclamações bancárias recebidas pelo Banco de Portugal (BdP) cresceram 5,2% face a igual período do ano passado, para um total de 8.022 reclamações. Por mês, isto significa que, em média, o supervisor recebeu 1.337 reclamações bancárias.

“Os produtos mais contratados são os que originam mais reclamações”, explicou o banco central em comunicado enviado em conjunto com a Sinopse de Atividades de Supervisão Comportamental do primeiro semestre de 2019, divulgado esta quarta-feira.

As contas de depósito foram o produto financeiro que mais reclamações gerou ao regulador, representando mais de um terço do número total de reclamações, o que dá cerca de 2.543 reclamações. O crédito ao consumo representou 26,8% das reclamações, isto é, aproximadamente 2.150. O terceiro produto financeiro que mais reclamações originou ao banco central foi o crédito à habitação e hipotecário, acumulando 12,2% das reclamações, cerca de 979.

“Nas contas de depósito, o número de reclamações aumentou de 13 para 14 por cada 100 mil contratos e no crédito aos consumidores, o número de reclamações subiu, de 16 para 18 em cada 100 mil contratos. Pelo contrário, no crédito à habitação e hipotecário, o número de reclamações diminuiu, de 47 para 46 por cada 100 mil contratos”, lê-se no comunicado do BdP.

Entre os processos reclamação encerrados, em 62% o supervisor não encontrou quaisquer infrações, um aumento de seis pontos percentuais face a igual período do ano passado. Nos restantes processos de reclamação encerrados, em 38% “a situação foi resolvida pela instituição de crédito por sua iniciativa ou por atuação do Banco de Portugal”, explicou o banco central.

 

 

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