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CMVM quer que sócia da KPMG que auditou contas do BES deixe comissão executiva

A CMVM recomendou que Sílvia Gomes, uma das três sócias da KPMG que auditou as contas do BES e que esta semana cancelou o registo de ROC, deixe de integrar a comissão executiva da auditora.
30 Agosto 2019, 10h30

A ação de avaliação de idoneidade que a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no âmbito dos seus poderes de supervisão dos auditores, desencadeou aos três sócios da KPMG que auditaram as contas do Banco Espírito Santo até 2014, ficou encerrada com o cancelamento do registo, que foi anunciado esta semana. No entanto há ainda outra consequência relacionada com essa ação de avaliação da idoneidade: uma das sócias que deixou de poder exercer a função de auditora faz parte da comissão executiva da KPMG Portugal, liderada por Sikander Sattar. Ora, o entendimento da CMVM, já comunicado à KPMG, segundo apurou o Jornal Económico, é que essa sócia, Sílvia Gomes, não poderá continuar a ter funções executivas na administração da empresa de auditoria.

O princípio invocado é o mesmo. Se a CMVM entendeu que estava em causa a condição de manutenção do registo dos Revisores Oficiais de Contas que fiscalizaram o BES, por questões de idoneidade, o mesmo se coloca em relação a funções executivas na administração da auditora.

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