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Combate contra as notas inflacionadas traz resultados positivos em 80% das escolas

Tal como no ano anterior, em 2018 foram alvo da IGEC 12 escolas – todas do Norte do país, sete das quais privadas.
19 Maio 2019, 14h15

A intervenção feita pela Inspecção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) junto das escolas e colégios que inflacionam as notas internas dos seus alunos tem tido efeitos positivos.

Mais de 80% dos estabelecimentos de ensino inspeccionados no último ano reduziram os desalinhamentos, confirmando os resultados conseguidos no ano anterior, quando foi feita pela primeira vez uma operação de combate a esta prática, noticia o Público.

Tal como no ano anterior, em 2018 foram alvo da IGEC 12 escolas – todas do Norte do país, sete das quais privadas.

O relatório “Avaliação das Aprendizagens dos Alunos do Ensino Secundário” mostra que, após a intervenção dos últimos dois anos, dez desses estabelecimentos de ensino (83%) reduziram a inflação das notas internas dos seus alunos. As excepções foram o Colégio da Associação Cultural e Recreativa de Fornelos, em Fafe, e a Escola INED – Nevogilde, no Porto.

O relatório de 2018 confirma o retrato que já era feito no relatório anterior, que foi publicado há seis meses: as escolas violam as suas próprias regras para inflacionar as notas. Há domínios como a oralidade ou as actividades laboratoriais que, por não terem testes ou outros critérios mensuráveis que permitam suportar as avaliações feitas pelos professores, são usados para puxar para cima as notas dos alunos

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