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Combustíveis: Rio Rio pede ao Governo para alargar serviços mínimos a todo o país

“Não faz sentido que estejam restringidos a Lisboa e Porto. Os portugueses têm de ser todos tratados por igual”, disse o presidente do PSD.
17 Abril 2019, 12h27

O presidente do PSD apelou esta quarta-feira ao Governo para alargar a todo o país os serviços mínimos para atenuar os efeitos da greve da distribuição de combustíveis, considerando que “os portugueses têm de ser todos tratados por igual”.

“Faço um apelo direto ao Governo para que os serviços mínimos a aplicar à greve na distribuição de combustíveis se alarguem rapidamente a todo o território nacional. Não faz sentido que estejam restringidos a Lisboa e Porto. Os portugueses têm de ser todos tratados por igual”, escreve Rui Rio numa mensagem colocada na rede social Twitter.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder “aos que se disponibilizaram para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço”.

No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a “situação de alerta” devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram definidos os serviços mínimos.

A greve dos motoristas de matérias perigosas decorre por tempo indeterminado.

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