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Comércio externo: Cabo Verde está a importar cada vez mais

As taxas de importações e de reexportações aumentaram 16,3% e 74,8%, respetivamente e, as exportações diminuíram -18,1% em 2017, face ao ano anterior, segundo apurou os dados provisórios do comércio externo divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística.
29 Março 2018, 15h31

Os resultados da evolução do Comércio Externo mostram que em 2017 o deficit da balança comercial aumentou (19,7%) e a taxa de cobertura deteriorou (-29,6%), face ao ano anterior.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), as trocas comerciais com a Europa caracterizaram-se pelo decréscimo das exportações, representando -19,1%, e acréscimo das importações em 16,1%. Em relação às importações indica que Portugal, Espanha e Itália foram os principais países de proveniência de mercadorias da citada zona.

Por zonas económicas, no período 2016/2017, constata-se que o montante das exportações de Cabo Verde, com exceção da América, diminuiu para todos os destinos.

Assim, entre os países da Europa, a Espanha lidera no ranking dos principais clientes de Cabo Verde, representando cerca de 70,8% do total das exportações em 2017. As exportações cabo-verdianas para esse país tiveram uma evolução negativa de -19,9%, comparativamente ao ano 2016.

Portugal, mesmo tendo uma evolução positiva de 5,9% em relação ao ano 2016, aparece em segundo lugar na estrutura das exportações de Cabo Verde com 24,8%.

A Europa continua a ser o principal fornecedor de Cabo Verde, com 78,8% do montante total das importações, contra 79,0% do ano anterior.

As importações da África para Cabo Verde aumentaram cerca de 43,3%, no período em análise, e os restantes continentes como América e Ásia evoluíram positivamente, 5,2% e 22,2% respetivamente. Já o Resto do Mundo evoluiu negativamente (-9,9%), em comparação com o ano de 2016.

Portugal continua sendo o maior fornecedor de Cabo Verde, com 42,9% do total das importações cabo-verdianas, seguido da Espanha, representado 12,6%, ou seja, 1,3 p.p. a mais que no ano anterior.

Em relação aos saldos comerciais, nota-se que, com exceção ao Resto do Mundo, foram positivas para todas as zonas económicas, quando comparados com o ano 2016.

 

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