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Comissão de Trabalho e Segurança Social vai chamar o CEO do Santander Totta

Os deputados aprovaram nesta quarta-feira a chamada, com caráter de urgência, de Pedro Castro e Almeida e da Comissão de Trabalhadores para esclarecimentos sobre o plano de reestruturação do banco, que prevê a saída de 685 colaboradores.
  • Pedro Castro e Almeida
14 Julho 2021, 19h28

O presidente da comissão executiva do Santander Totta, Pedro Castro e Almeida vai ser chamado pelos deputados da Comissão de Trabalho e Segurança Social, com carácter de urgência, a explicar as saídas de trabalhadores, confirmou o Jornal Económico (JE). Uma notícia avançada pelo “Dinheiro Vivo”.

Os deputados da Comissão de Trabalho e Segurança Social aprovaram nesta quarta-feira a chamada com caráter de urgência Pedro Castro e Almeida, para esclarecimentos sobre o plano de reestruturação do banco, que prevê a saída de 685 colaboradores.

No entanto até ao momento o CEO do Santander Totta não foi convocado, apurou o JE.

O requerimento foi apresentado pelo Bloco de Esquerda e refere que entre 2009 e 2019 a banca reduziu 13 mil trabalhadores. “Só no ano passado os cinco principais bancos que operam em Portugal – CGD, BCP, Novo Banco, Santander Totta e BPI – cortaram 1.200 postos de trabalho”.

O Santander Totta apresentou um plano de pessoal e o Bloco lembra que o banco teve 295,6 milhões de euros de lucros. Por isso, o partido liderado por Catarina Martins requer com carácter de urgência a Comissão de Trabalhadores do Santander Totta e o CEO do banco.

O “Dinheiro Vivo” avança que, além das audições relativas à reestruturação prevista no Santander, também o plano de redução de pessoal no Millennium BCP será discutido na próxima semana, com uma audiência da comissão de trabalhadores do banco liderado por Miguel Maya.

Na reunião de hoje, os deputados da Comissão de Trabalho e Segurança Social aprovaram também a audição, com caráter de urgência, da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) a propósito da intenção de despedimento coletivo de até 300 trabalhadores iniciada pela Altice. O requerimento, apresentado pelo PCP, foi também aprovado por unanimidade, diz o mesmo jornal.

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