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Comissária europeia Elisa Ferreira reúne-se hoje com Governo português

Na reunião, a comissária e o ministro vão “partilhar pontos de vista sobre o futuro da Política de Coesão e sobre o próximo Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia”.
  • EPA/OLIVIER HOSLET
6 Janeiro 2020, 08h20

A comissária europeia Elisa Ferreira reúne-se esta segunda-feira com o Governo português. A responsável pela pasta da Coesão e Reformas vai reunir-se com o ministro do Planeamento Nelson de Souza.

No encontro que vai ter lugar hoje pelas 11 horas em Lisboa, a comissária e o ministro vão “partilhar pontos de vista sobre o futuro da Política de Coesão e sobre o próximo Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia”, segundo comunicado divulgado pela Comissão Europeia.

Da parte da tarde, a ministra vai participar no Seminário Diplomático 2020 como oradora no painel “Os desafios da coesão e das reformas da União Europeia” juntamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e com o ministro do Planeamento, Nelson de Souza.

A comissária portuguesa assumiu funções a 1 de dezembro. Em declarações no final de novembro, Elisa Ferreira defendeu que Portugal deve aplicar bem o dinheiro europeu, ou fundos estruturais.

“O meu trabalho vai ser a favor dos europeus, o que não é incompatível de ser a favor de Portugal, que é um país experiente, que tem muitas lições a dar, mas tem de perceber o papel que tem neste contexto europeu”, começou por dizer a nova comissária para a Coesão e Reformas a 27 de novembro após o Parlamento Europeu ter confirmado a sua nomeação.

“Estamos a falar de uma politica que nos ajudou imenso e temos de ter a inteligência de ser críticos e cuidadosos no modo como utilizando os fundos estruturais, apoiando o que merece ser apoiado e percebendo que outros países estão a chegar à UE e que também eles tem de fazer esta convergência acelerada, para acelerar o seu crescimento e emprego”, destacou.

A política de coesão vai ser vir para manter “um espaço onde concorremos uns com os outros, mas não são sempre os mais fortes a ganhar porque se não houver estes apoios a darem um extrazinho que lhes permita concorrer também, então teríamos uma UE feita para os mais fortes e não queremos que isso aconteça. A politica de coesão é isso mesmo”, afirmou.

Elisa Ferreira: Portugal tem de ser cuidadoso no modo como utiliza os fundos estruturais 

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