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Como a Bolívia se prepara para dominar a produção mundial de lítio

Estima-se que possua as maiores reservas de lítio do mundo e aproveitando esse facto, a Bolívia pretende estabelecer o preço do mineral, matéria-prima tão procurada para inúmeras aplicações tecnológicas, no mercado mundial.
10 Janeiro 2018, 16h37

Aproveitando as vastas reservas deste mineral, a Bolívia e o seu Governo poderão tentar influenciar os preços deste mineral no futuro, escreve o El Economista: “Se temos indústrias de lítio, dentro de pouco tempo a Bolívia vai colocar um preço no mineral em todo o mundo”, assegurou o presidente da Bolívia, Evo Morales, numa visita a Uyyni, onde se estima que esteja até 70% da reserva mundial deste mineral.

O lítio pode superar os 7 mil dólares por tonelada no mercado internacional e Evo Morales garante que a reserva de Uyuni “é a maior do mundo” e “está muito avançado” o processo para adjudicar uma fábrica de produção, pelo que o Governo boliviano já tem em mãos propostas da China, Rússia, Europa e EUA.

Reservas para cinquenta anos

“Vamos decidir que país ou que empresa” será adjudicada, referiu Evo Morales após advertir que “mercados não faltam” e estima—se que as reservas sejam suficientes para garantir cinquenta anos de produção.

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