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Como enviar um e-mail não descartável em nove lições

Toda a gente recebe centenas de mails por dia. Por isso, é importante que aqueles que envia sejam efetivamente lidos. Não é fácil, mas há alguns truques que vale a pena conhecer.
7 Junho 2018, 17h02

Todo o e-mail que se envia é passível de gastar capital precioso – é essa, pelo menos a opinião de Avery Blank, colunista da Forbes, para quem, sendo o tempo um recurso valioso, não deve ser desperdiçado. O envio de um e-mails pode ser uma coisa inútil e, dado o número avassalador de correspondência eletrónica que todos recebem atualmente, vale a pena cumprir algumas regras para que ele não seja rapidamente enviado para o lixo.

Para garantir que as pessoas responderão ou agirão de acordo com o e-mail, “sejam minuciosos e precisos”, diz Blank. Eis as preocupações que deve ter-se.

 

  1. Considerar o que está a acontecer com o destinatário

O e-mail deve estar focado, mas isso não significa perder a oportunidade de elogiar o destinatário. Louvor é sempre apreciado e uma ótima maneira de colocar o destinatário no estado de espírito certo.

  1. Pensar no que mais está a acontecer consigo próprio

Não se deve perder a oportunidade de compartilhar o que há de novo. Um novo emprego ou um artigo que pode ser de interesse para o destinatário? Há que partilhar. Quanto mais as pessoas souberem sobre nós, mais fácil será pensarem em nós quando encontrarem oportunidades interessantes.

  1. Estar ciente do que se passa no mundo

Se for época das festas, há que dizer “Boas Festas”. Se há notícias de um incidente ocorrendo por perto, deve deixar-se as pessoas saberem que se pensa nelas. Um gesto simples, que pode criar uma conexão emocional e preencher a distância eletrónica entre o remetente e o destinatário.

  1. Responder aos cinco ‘Qs’ (ou quase)

Quem, o quê, quando, onde e porquê. Para qualquer evento ou situação há um contexto para que a pessoa possa entender o que está a ser comunicado. Informações suficientes permitem um melhor engajamento e reduzem a quantidade de idas e vindas, o que as pessoas ocupadas apreciam.

 

  1. Não começar com “eu”

O presidente e CEO da Loews Hotels, Jonathan Tisch, aconselha a não iniciar mails com a palavra “eu”. Isso ajuda a “enquadrar o ponto no contexto da outra pessoa”, não a nós próprios. Quando a primeira palavra é “eu”, tudo fica demasiado egocêntrico.

  1. Incluir um anexo

Quando se partilhar um documento como anexo, deve verificar-se se o documento está anexado. Leva um segundo a verificar e evita que tenha que se enviar outro email. E quanto mais e-mails, menos tempo o destinatário gastará em cada e-mail.

  1. Questionar a precisão do conteúdo

Não dizer coisas falsas ou exageradas é importante. O melhor é optar-se por um reflexo preciso da situação, o que faz com que não se corra o risco de perda de confiança.

  1. Rever o tom

Um dos maiores perigos do e-mail é que o destinatário não entenda a intenção do remetente. Para evitar que as coisas se percam na compreensão de quem lê, o tom geral é importante. O tom de ordem é, por exemplo, a evitar; os mails demasiado curtos podem criar a sensação de desinteresse. A ideia deve ser que o destinatário mantenha a confiança.

  1. Verificação ortográfica

Alguns destinatários veem os erros de escrita, outros não. Independentemente disso, erros de ortografia sugerem descuido e desvalorização do destinatário. Ao contrário, verificação ortográfica e a revisão do texto mostram atenção com o destinatário.

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