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Comporta: Vanguard Properties vai construir 400 casas para os trabalhadores

“Fala-se muito da Comporta e da criação de emprego mas, por vezes, as pessoas que vão para lá trabalhar, são esquecidas”, disse José Cardoso Botelho, diretor-geral da Vanguard Properties. “Estamos a comprar ativamente terrenos em Grândola e em Alcácer do Sal para construir casas para as pessoas que vão trabalhar naquelas terras e é um projeto com 400 casas”, explicou.
11 Dezembro 2019, 20h01

A Vanguard Properties vai construir 400 casas para os trabalhadores que vão partipar na construção e no desenvolvimento dos ativos da Comporta de que a promotora imobiliária de José Cardoso Botelho e Claude Berda se tornou oficialmente proprietária na quinta-feira, dia 14 de novembro, em consórcio com a Amorim Luxury.

O anúncio foi feito esta tarde numa sessão de apresentação à imprensa, que decorreu nos escritórios em Lisboa da Vanguard Properties, sobre os resultados do ano da empresa, que apresentou ainda o novo projeto de marketing – um perfume denominado “Vanguard” da autoria do perfumista Lourenço Lucena, em colaboração com Ana Magalhães, sales manager da Vanguard Properties.

“Fala-se muito da Comporta e da criação de emprego mas, por vezes, as pessoas que vão para lá trabalhar, são esquecidas”, disse José Cardoso Botelho. “Estamos a comprar ativamente terrenos em Grândola e em Alcácer do Sal para construir casas para as pessoas que vão trabalhar naquelas terras e é um projeto com 400 casas”, explicou o diretor-geral da Vanguard Properties.

O projeto que a Vanguard Properties tem para a Comporta, em que vai investir 1,5 mil milhões de euros no longo-prazo, foi denominado de “Terras da Comporta”. “Já estamos a trabalhar no projeto. Neste momento estamos a recuperar as infraestruturas que já estavam construídas e, no início do próximo ano, vamos começar a construção das infraestruturas do Comporta Dunes e do Comporta Links”, disse José Cardoso Botelho, em alusão aos dois ativos principais que pertenciam ao Fundo de Investimento Imobilíario Fechado da Herdade da Comporta, que totalizam 916 hectares. “Esperamos que as infraestruturas estejam concluídas nos próximos dois anos e meio”, frisou o diretor-geral da Vanguard Properties.

A aposta no golfe

No Comporta Dunes, perto do Carvalhal, já se encontra parcialmente construído um campo de golfe que terá 18 buracos, onde ainda persiste um ‘esqueleto’ do club house que foi imaginado pelo arquitecto Souto Mouro, ainda antes da queda do Grupo Espírito Santo (GES), que detinha estes terrenos através da Rioforte.

Para o Comporta Links, que fica mais próximo da praia da Comporta, por trás do restaurante “Dona Bia”, o GES queria construir um campo de golfe altamente competivivo, de 36 buracos, projetado pelo arquiteto de campos de golfe, Tom Fazio, destinado a receber a Ryder Cup. Mas a Vanguard Properties pretende apenas um campo de golfe de 18 buracos. Ao contrário do campo de golfe do Comporta Dunes, este terá de ser feito de raiz.

“Vamos fazer a primeira grande academia de golfe em Portugal com o apoio de João Zilhão, com quem temos uma parceria no Millennium Estoril Open”, revelou José Cardoso Botelho. João Zilhão organiza o maior torneio de ténis português através da empresa 3 Love, da qual é sócio.

Até 2022, segundo as estimativas de José Cardoso Botelho, as infraestruturas do Comporta Dunes e do Comporta Links deverão estar concluídas, juntamente com os dois campos de golfe. Mas, antes, a Vanguard Properties prepara-se para anunciar “uma grande estrela internacional do golfe” no primeiro trimestre de 2020.

https://jornaleconomico.pt/noticias/primeira-pedra-da-comporta-custa-10-milhoes-de-euros-514115

 

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