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Compra da Media Capital não visa “o interesse público”, defende Paulo Azevedo

Gestor defende que em causa está a junção dos maiores grupos de comunicação social e telecomunicações e “hoje os grupos de telecomunicações são o canal que está entre os consumidores e a comunicação social”.
  • Foto cedida
26 Setembro 2017, 20h01

O presidente da Sonae, Paulo Azevedo, defendeu que a compra da Media Capital pela francesa Altice não visa o “interesse público”. Para o gestor, o problema reside na junção dos maiores grupos de comunicação social e telecomunicações.

“Infelizmente [ao longo da carreira] tive muitas vezes de lutar contra teias tecidas por ligações entre o poder económico, o poder político e poder mediático que não visavam o interesse público e penso que esta operação configuraria uma situação que se prestaria muito a isso voltar a acontecer de uma forma bastante mais grave”, disse Paulo Azevedo à saída de uma reunião na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), citado pela Lusa.

Para Paulo Azevedo “estamos a falar em juntar a propriedade do maior grupo de comunicação social com o maior grupo de telecomunicações e hoje os grupos de telecomunicações são o canal que está entre os consumidores e a comunicação social”.

O gestor defendeu que se há vinte anos “isso não seria praticamente um problema”, hoje 100% passa através desses operadores.

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