O Governo anunciou a compra de 117 automotoras elétricas para a CP num valor total de 819 milhões de euros.
Deste total, 75% (617 milhões de euros) vão ser financiados recorrendo a fundos europeus, segundo a resolução do Conselho de Ministros publicada hoje em Diário da República.
Os restantes 25% (198 milhões de euros) vão ser pagos recorrendo às verbas do Fundo Ambiental, “mediante receitas provenientes da taxa de carbono sobre as viagens aéreas, marítimas e fluviais”.
Esta taxa implica o pagamento de dois euros aos passageiros que entrarem e saírem de Portugal.
Do total de automotoras, 62 destinam-se a serviços urbanos, com 55 para os serviços regionais. Os contratos incluem as respetivas peças de parque e ferramentas especiais.
Dos urbanos, 34 unidades destinam-se à linha de Cascais para substituir as atuais 29 unidades com mais de 50 anos, com mais 16 unidades para reforçar as restantes linhas da área metropolitana de Lisboa – Sintra, Azambuja e Sado; 12 unidades para reforçar os serviços urbanos do Porto.
A CP pode também incluir nos documentos de concurso o “direito de opção de aquisição de até 36 unidades adicionais para os serviços urbanos, respetivas peças de parque e ferramentas especiais, o qual só pode ser acionado após 2026 e mediante autorização expressa das tutelas setorial e financeira, bem como obtenção da respetiva autorização de despesa, caso em que o referido direito de opção é objeto de aditamento ao contrato a celebrar na sequência do procedimento concursal para a aquisição das 117 unidades”.
A CP pode gastar um máximo por ano de: 2022 (81,9 milhões de euros), 2023 (81,9 milhões), 2024 (81,9 milhões), 2026 (122,5 milhões), 2027 (176,4 milhões), 2028 (176 milhões), 2029 (98 milhões).
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