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Comunicações lideram queixas dos portugueses nos primeiros seis meses do ano

Até à presente data, a Meo, a Nos e os CTT são as três empresas portuguesas com o maior número de reclamações de 2021. Até maio, a Meo recebeu 740 queixas e a Nos somou 666 reclamações, com os CTT a receberem 552 queixas.
16 Junho 2021, 17h34

O sector das comunicações lidera o número de queixas dos consumidores portugueses nos primeiros seis meses do ano, revela a Deco Proteste esta quarta-feira, 16 de junho. A entidade assume ainda que recebeu mais de 135 mil reclamações no primeiro semestre do presente ano, sendo que se verificou um aumento das queixas contra as empresas de entrega.

Os consumidores portugueses queixaram-se das empresas de comunicações devido à “duração dos períodos de fidelização e do desacerto entre ofertas e cobranças de mensalidades”, seguindo-se então reclamações sobre os sectores de bens de consumo, serviços financeiros, de energia e água e também de saúde.

Até à presente data, a Meo, a Nos e os CTT são as três empresas portuguesas com o maior número de reclamações de 2021. Até maio, a Meo recebeu 740 queixas e a Nos somou 666 reclamações, com os CTT a receberem 552 queixas. A Medicare registou 479 queixas, a Vodafone somou 385, a Tap recebeu 327, a Worten registou 303, a EDP somou 225, a Conforama recebeu 201 e a Endesa registou 160 reclamações.

Para a responsável de Relações Públicas da Deco Proteste, Rita Rodrigues, as reclamações servem “para a melhoria dos serviços e produtos visados”. “As marcas e as empresas visadas têm de olhar para estes momentos com maturidade e como uma oportunidade de melhoria. No entanto, a manutenção de algumas empresas e do mesmo tipo de queixas no top das nossas reclamações também indicam que há muito trabalho a fazer por algumas marcas”, destaca a responsável.

As 135 mil queixas até maio de 2021 estão em linhas com os valores obtidos nos últimos dois anos, com a entidade a registar mais constrangimentos com as empresas no sector das entregas ao domicílio.

A Deco Proteste adianta que “numa análise do impacto da pandemia sobre as reclamações apresentadas pelos consumidores, a principal conclusão é a de que não houve um abrandamento ou uma flutuação negativa. Pelo contrário: os últimos dois anos serviram, eventualmente, para reposicionar os sectores mais reclamados – emergindo agora, por exemplo, os serviços de entregas como uma das áreas em que os portugueses se sentem mais lesados”.

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