[weglot_switcher]

Comunicações. Tráfego da internet em banda larga fixa cresceu 53% no terceiro trimestre do ano

No terceiro trimestre o tráfego médio mensal por acesso foi de 193 gigabytes (GB), mais 45,7% em termos homólogos. O valor compara também com os 209,7 GB consumidos no segundo trimestre deste ano.
3 Dezembro 2020, 16h14

O tráfego da internet em banda larga cresceu 53% no terceiro trimestre deste ano, em termos homólogos, de acordo com dados divulgados esta quinta-feira pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom). Ainda que o crescimento tenha sido inferior ao “máximo histórico” do segundo trimestre, o regulador registou uma consolidação no consumo expressivo de internet em banda larga.

A Anacom justifica o crescimento do tráfego, que se acentuou a partir do segundo trimestre de 2020, como uma consequência da pandemia da Covid-19, que “provocou alterações dos padrões de utilização do serviço, que resultaram numa aceleração do crescimento do tráfego de internet”.

No terceiro trimestre, o tráfego médio mensal por acesso foi de 193 gigabytes (GB), mais 45,7% em termos homólogos. O valor compara também com os 209,7 GB consumidos no segundo trimestre deste ano.

O organismo liderado por João Cadete de Matos assegura que 83,9% das famílias, em Portugal, têm acesso à internet de banda larga fixa, tendo registado “um aumento de 192 mil acessos de banda larga fixa (4,9%) nos últimos 12 meses, que atingiram um total de 4,1 milhões”.

A principal forma de acesso à internet em banda larga fixa foi por fibra ótica, reunindo 53,8% “do total de acessos, mais 4,4 pontos percentuais do que no terceiro trimestre do ano passado”.

No que respeita à quota de subscritores, a Meo é o operador que detém maior quota (40,4%) no acesso à internet por banda larga móvel. Segue-se a NOS com 35,2%, a Vodafone com 20,4% e a Nowo/Oni com 3,6%.

No segmento residencial, a Meo contava com uma quota de subscritores de 38,9%, seguindo-se a Nos com 37,4%, a Vodafone com (19,5%), e a Nowo/Oni com 4%.

No tráfego de banda larga fixa, a Meo tinha no final de setembro uma quota de 38,9%, seguida da Nos com uma quota de 34,9%, da Vodafone, com 22,1%, e da Nowo/Onitelecom com 3,3%, rematou a Anacom.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.