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Concurso para a construção do Novo Hospital da Madeira pode ficar finalizado até início de 2022

Já está no terreno, desde a passada segunda-feira, a primeira fase da obra de construção do novo hospital, que inclui a escavação e contenções periféricas. O contrato para a fiscalização da obra deve ficar finalizado na próxima semana, disse Pedro Calado, vice-presidente do Governo da Madeira.
18 Maio 2021, 09h04

Já está oficialmente no terreno a obra de construção do Novo Hospital da Madeira. O passo foi assinalado na passada segunda-feira com o início da primeira fase, que inclui a escavação e contenções periféricas. Para a próxima semana deve ser celebrado o contrato de fiscalização da obra enquanto que o concurso de construção pode ficar finalizado até ao final de 2021 ou início de 2022, disse Pedro Calado, vice-presidente do Governo da Madeira.

Apesar do início das obras de escavação e contenções periféricas Pedro Calado salientou que ainda existem muitas arestas para serem limadas quanto à construção desta infraestrutura de saúde.

“Iremos encontrar soluções para os problemas que ainda estão por resolver. Estamos a falar por exemplo do valor de financiamento, e a questão do aval do financiamento. Estamos satisfeitos porque materializamos o início desta obra. Os trabalhos já estão a decorrer. Temos praticamente 99% das expropriações. São mais de 70 mil metros quadrados de área de intervenção. estamos a falar de 124 lotes de terrenos. Foram processos de 26 milhões de euros de expropriações, aqui não há qualquer participação do Estado. A obra tem um valor superior a 300 milhões de euros, e inclui a construção, a fiscalização, e os equipamentos. A primeira fase das escavações e contenções periféricas deve durar 18 meses”, disse o vice-presidente do Governo da Madeira.

Por enquanto os custos ligados a esta primeira fase estão a ser suportados pelo Governo Regional.

“Há um entendimento do Governo Regional que todos os custos de empreitada e de construção são comparticipados pelo Estado em 50% e pelo Governo Regional em 50%. Há algumas arestas a limar com o Estado quanto à forma de fazer esse financiamento. Como ainda não temos essa garantia do Estado da forma de libertação das verbas está o Governo Regional a adiantar a verbas. Os 18 milhões desta fase são nossos. Vamos continuar o contacto com o Estado para depois libertar essas verbas. O que ficou combinado foi fazermos o adiantamento, e mediante comprovativos são solicitados à República os 50%”, explicou Pedro Calado.

O governante salientou que o processo para a construção do Novo Hospital da Madeira tem sido “muito moroso”, reforçando que têm existido “muitas dificuldades” em termos administrativos e de negociação política.

“Os primeiros lote de expropriação são de 2007. O processo teve uma paragem. Em 2015, com o governo de Miguel Albuquerque, reiniciamos todo este processo”, referiu o governante.

“Viemos transmitir à população tranquilidade quanto às promessas que o Governo faz. Os processos podem ser muito difíceis, muito complicados, mas nós como é habito temos procurado encontrar soluções para todos os problemas”, salientou o vice-presidente do Governo da Madeira.

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