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Concursos públicos e despesa crescem em julho

A Síntese mensal da Contratação Pública divulgada pelo IMPIC aponta para um crescimento homólogo de 30,7% dos concursos públicos no mês de julho. A variação da despesa prevista foi de 51,3%, ao passo que a efetiva cresceu 31,4%.
  • Jose Manuel Ribeiro/Reuters
31 Agosto 2017, 17h49

O barómetro mensal publicado pelo IMPIC – Instituto dos Mercados Públicos do Mobiliário e da Construção aponta para um crescimento generalizado dos índices no passado mês de julho. O número de concursos publicados no Diário da República registou uma variação homóloga de 30,7% (ainda que mensalmente se tenha registado uma descida de 0,9% face a junho),para um total de 1029 anúncios.

Em termos de despesa, os 457 milhões de euros de despesa prevista que resultam destes concursos públicos representam uma descida de 273 milhões de euros face aos 730 milhões registados em junho de 2017. Ao contrário, a variação homóloga é positiva, representando um crescimento de 51,3%. Do total, 55% pertencem a empreitadas de obras públicas (250 M€) ao passo que os restantes 207 M€ dizem respeito a contratos de bens e serviços.

BASE em alta
Também os concursos reportados ao portal BASE apresentam uma variação homóloga positiva. O relatório do IMPIC aponta para que tenham sido publicados 10.917 contratos neste portal, para um total de 599 milhões de euros de despesa. De entre o total, a fatia de leão coube a ajustes diretos, com 8.743 procedimentos (80%) e uma despesa de 280 milhões de euros.

Mais uma vez, a variação mensal apresenta uma diminuição no número de contratos publicados (-214), mas que representam um aumento de 76 milhões de euros de despesa. Já a variação homóloga apresenta um aumento de 1.829 contratos face a 2016 e um aumento de 143 milhões de euros na despesa contratada.

Os 10.917 contratos publicados no mês de julho ultrapassam o valor médio mensal verificado desde 2014, que se cifra e, 9.280 contratos. De entre os contratos publicados, 69% dizem respeito à aquisição de Bens e Serviços (69%), ao passo que as Obras Públicas representam os restantes 31%. Assim, os 599 milhões de euros dividem-se entre 410 milhões de euros para Bens e Serviços e 188 milhões de euros para as Obras Públicas.

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