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Confiança dos consumidores portugueses estabiliza em dezembro e indicador de clima económico cai

“A estabilização do indicador de confiança dos consumidores em dezembro refletiu o contributo positivo das expectativas relativas à evolução do desemprego e da poupança”, refere o INE.
3 Janeiro 2018, 11h52

A confiança dos consumidores em Portugal estabilizou em dezembro, invertendo a tendência de crescimento de outubro e novembro, e o clima económico diminuiu, depois de ter estabilizado entre setembro e novembro, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira.

“A estabilização do indicador de confiança dos consumidores em dezembro refletiu o contributo positivo das expectativas relativas à evolução do desemprego e da poupança”, refere o INE, no “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores”.

Este contributo positivo das expectativas relativas à evolução do desemprego e da poupança “compensou o contributo negativo das perspetivas relativas à evolução da situação económica do país verificando-se um contributo nulo das perspetivas sobre a evolução da situação financeira do agregado familiar”.

Segundo o relatório , referente a dezembro, os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora e no Comércio, tendo diminuído na Construção e Obras Públicas e nos Serviços.

O indicador de confiança da Indústria Transformadora retomou o “perfil ascendente” verificado em junho de 2016, depois de ter aumentado entre setembro e dezembro.

O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas diminuiu nos últimos três meses, após ter atingindo em setembro o valor máximo desde julho de 2002, sendo que a evolução do indicador refletiu, em novembro, o contributo negativo das “perspetivas de emprego e opiniões sobre a carteira de encomendas”.

A confiança no sector do Comércio aumentou em novembro e dezembro, verificando-se um contributo positivo das perspetivas de atividade e das opiniões sobre o volume de vendas, e um contributo negativo das opiniões sobre o volume de stocks.

Já o indicador de confiança dos Serviços diminuiu em dezembro, após ter aumentado em novembro, “refletindo o contributo negativo das apreciações sobre a atividade da empresa e das perspetivas sobre a evolução da procura, uma vez que as opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas contribuíram positivamente”.

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