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Conflito de interesses obriga empresa de Trump a deixar administração de hotel

Em dezembro, o nome Trump será apagado da fachada de um hotel de Nova Iorque.
23 Novembro 2017, 16h11

Uma das empresas do Presidente dos Estados Unidos vai deixar a administração do exclusivo hotel Trump Soho, em Nova Iorque, depois de o gerir durante mais de dez anos. Na origem da saída estão uma série de conflitos de interesses espoletados pelo cargo político que Donald Trump ocupa.

De acordo com o Financial Times, a compra dos direitos de administração e da licença de usufruto do prédio pelo grupo californiano CIM ditará o afastamento da Trump Organization. O mesmo jornal diz que na origem desta operação estão conflitos de interesse insanáveis, enquanto Donald Trump for Presidente dos Estados Unidos da América.

Os detalhes do acordo, incluído o valor que o grupo CIM pagará à empresa familiar do 45.º Presidente dos Estados Unidos, não foram divulgados. Certo é que o nome Trump será apagado da fachada do edifício já em dezembro.

O hotel já tinha enfrentado, em abril, um período de tensão quando o seu principal restaurante foi encerrado, devido a um impasse negocial com administração depois de Donald Trump ter vencido as eleições.

O desenvolvimento do Trump SoHo também esteve sob escrutínio por ter mantido relações empresariais com Felix Sater, um empresário russo conhecido por ter ajudado um antigo ministro do Cazaquistão, agora exilado na Suíça, a investir milhões de dólares nos Estados Unidos.

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