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Congresso. Assunção Cristas propõe-se liderar “o centro e a direita”

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, apresentando a moção de estratégia global, assumiu ser pragmática porque quer “chegar a todos” e não ser um partido de “nicho”.
10 Março 2018, 22h13

“Queremos ser o primeiro partido no espaço do centro e da direita, sem hesitações, sem complexos, com 40 anos de história atrás de nós a inspirar os muitos anos que temos pela frente”, assumiu Assunção Cristas durante o discurso perante os delegados ao 27.º Congresso do CDS-PP, em Lamego. Está assim traçado o objetivo do CDS para as legislativas de 2019. O CDS quer ser o partido de direita em Portugal e deixar o PSD de Rui Rio para segundo plano. No entanto frisou que “os únicos adversários do CDS-PP são o Partido Socialista e as esquerdas encostadas, que ora encostam ora ameaçam desencostar.

Reproduzindo a ideia proferida durante a Apresentação da Moção “Um Passo à Frente”, Cristas diz que o CDS, deve assumir-se como “o partido alternativo ao socialismo”.

“Queremos ser o partido que representa a alternativa ao Governo de António Costa e das esquerdas unidas”, afirmou.

“Sim, é possível chegar a outro patamar! Sim, é possível disputar a primeira liga”, afirmou Assunção Cristas.

Já sobre as discussões internas sobre o afastamento (ou não) do CDS em relação à sua “matriz democrata-cristã”, Assunção Cristas defendeu hoje em Lamego que tem “a democracia-cristã como eixo da roda”, conciliando-a com a sua postura pragmática para “chegar a todos” com propostas, porque “a doutrina não se proclama”, “põe-se em ação”.

“Que não haja qualquer dúvida: o meu CDS é o CDS que tem a democracia-cristã como eixo da roda – e a expressão é do professor Adriano Moreira -, e assume-se como a casa do centro e da direita em Portugal, a casa das liberdades, juntando conservadores e liberais. Este é o meu CDS”, defendeu Assunção Cristas, citada pela Lusa.

“A doutrina não se proclama, põe-se em ação” disse. “Nunca na minha vida, como mulher, mãe, professora, advogada, ou agora presidente do partido, nunca absolutamente nunca, prescindi de valores, de ideais e de inspiração”, adiantou.

“Mas, para mim os valores não são para estar numa qualquer prateleira ou vitrina: têm que ser colocados em prática, têm de ser postos na rua, em ação, têm de chegar a todos. Meus amigos, estamos na política por todos e para todos”, sublinhou a presidente dos centristas.

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, apresentando a moção de estratégia global,  assumiu ser pragmática porque quer “chegar a todos” e não ser um partido de “nicho”.

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