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Congresso CDS-PP: Nuno Melo admite que partido estava saturado do “portismo”

O eurodeputado do CDS-PP disse que espera que o novo líder tenha “capacidade de unir”.
  • Cristina Bernardo
26 Janeiro 2020, 14h09

O eurodeputado do CDS-PP, Nuno Melo, admitiu que o congresso dos centristas marca “um novo ciclo”, com o fim do “portismo”, e disse esperar que o novo líder centrista, Francisco Rodrigues dos Santos dê “continuidade” a esse legado

À chegada ao Parque de Exposições de Aveiro, onde decorre o congresso, Nuno Melo afirmou ter sido evidente, no congresso e nas votações, que se abriu “um novo ciclo”, em que “os militantes decidiram e quiseram alterar a liderança”, e disse esperar que o novo líder tenha “capacidade de unir”.

Questionado se o partido estaria saturado dos dirigentes associados ao “portismo”, Melo afirmou: “Manifestamente que sim. De resto, o congresso mostrou durante os trabalhos e mostrou principalmente votando.”

Nuno Melo disse acreditar que Francisco Rodrigues dos Santos “perceba que muito do melhor do partido está em quem perdeu este congresso”, dado que o CDS “não se resume a 2019”, quando os centristas tiveram duas derrotas, na europeias e nas legislativas.

O antigo deputado, na liderança de Portas, fez mais um elogio o “consulado do portismo”, que se traduziu “numa das mais extraordinárias da vida do CDS”, porque foi com ele que “o partido se reergueu” de uma série de maus resultados eleitorais.

Esse grupo dentro do partido “não estava gasto”, mas agora Nuno Melo espera que Francisco Rodrigues dos Santos possa dar “uma continuidade!” a esse “legado, integrando o melhor que aí nasceu”.

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