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Conheça as medidas inéditas a que o BCE pode recorrer para estimular economia

Baixas taxas de juro acarretam riscos para a zona euro e podem obrigar o Banco Central Europeu a ser criativo e a usar medidas inéditas. Saiba quais.
12 Julho 2019, 11h30

“Se a crise nos mostrou alguma coisa foi que podemos dispor de toda a flexibilidade compreendida dentro das nossas competências”, disse Mario Draghi no último Fórum do Banco Central Europeu (BCE). A crise das dívidas soberanas que abalou a União Europeia e que quase decretou a sentença de morte à moeda única já passou, mas a desaceleração do crescimento económico coloca desafios que poderá obrigar o BCE a implementar medidas não convencionais, algumas delas inéditas.

Atualmente, Frankfurt tem pouca margem de manobra para cortar ainda mais as taxas de juro, já em mínimos históricos, mas os analistas consultados pelo Jornal Económico não colocam de parte este cenário, ainda que acarrete riscos. Por isso, num futuro próximo, será provável que Christine Lagarde, a sucessora de Mario Draghi, recorra à criatividade para definir o rumo da política monetária europeia.

Mário Carvalho Fernandes, diretor de investimentos do Banco Carregosa, lembra que “o leque de ferramentas pode ser enriquecido com novos instrumentos à medida que surjam novos desafios”.

A Reserva Federal norte-americana (Fed) e o BCE têm margens diferentes para lidar com o arrefecimento do crescimento da economia. “A Fed tem obviamente muito mais munição o que o BCE para baixar as taxas de juro”, frisa Para Carsten Brzeski, economista-chefe do banco holandês ING.

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