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Conselho de Agricultura e Pescas da UE adota possibilidades de capturas em 2021

No que respeita às unidades partilhadas com o Reino Unido, o Conselho Europeu adotou igualmente uma solução provisória, tal como proposto pela Comissão, a fim de assegurar as possibilidades de pesca nas circunstâncias excecionais que rodeiam as negociações ainda em curso sobre as futuras relações entre a UE e o Reino Unido.
21 Dezembro 2020, 07h55

O Conselho de Agricultura e Pescas da União Europeia (UE) adotou, no final da semana passada, as possibilidades de pesca em 2021 para o Atlântico Nordeste e para as unidades populacionais de profundidade.

“O Conselho chegou hoje [dia 18 de dezembro] a acordo sobre as possibilidades de pesca para 2021 para as unidades populacionais de peixes geridas pela UE no Atlântico Nordeste, com base numa proposta apresentada pela Comissão”, avança um comunicado do RAPID, boletim informativo da representação permanente da Comissão Europeia em Portugal.

De acordo com essa nota, “no que respeita às unidades partilhadas com o Reino Unido, o Conselho adotou igualmente uma solução provisória, tal como proposto pela Comissão, a fim de assegurar as possibilidades de pesca nas circunstâncias excecionais que rodeiam as negociações ainda em curso sobre as futuras relações entre a UE e o Reino Unido”.

A este propósito, Virginijus Sinkevičius, comissário europeu do Ambiente, Oceanos e Pescas, declarou que “estou muito satisfeito com o facto de, para as unidades populacionais que a UE gere sozinha, haver oito totais admissíveis de capturas alinhados com os níveis que garantem os rendimentos máximos sustentáveis dessas unidades populacionais”.

“Os ministros da UE seguiram as minhas propostas sobre a abordagem de precaução para nove quotas de pesca. É um passo na direção certa. A proposta da Comissão era muito ambiciosa e creio que estes resultados são globalmente bons. Também conseguimos dar uma resposta às incertezas que rodeiam o ‘Brexit’ e assegurámos a continuidade das atividades de pesca para todos os pescadores da UE. Os barcos poderão zarpar a 1 de janeiro e o setor das pescas pode estar seguro de que representa uma prioridade para a UE”, garantiu este responsável.

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