Conselho de Ministros discute hoje alterações ao PEC

Tal como era esperado, a redução em 1,25 pontos percentuais da Taxa Social Única (TSU) para as entidades empregadoras foi ontem chumbada no Parlamento pelos partidos à esquerda do PS e pelo PSD.

Após o debate parlamentar animado de ontem à tarde, o primeiro-ministro, António Costa, chamou os parceiros sociais a São Bento para lhes apresentar o plano B e, também sem surpresas, comunicou às confederações patronais e centrais sindicais que a solução passa por alterações ao Pagamento Especial por Conta (PEC).

A medida – que agrada às confederações patronais, ao BE e ao PCP – deverá ser levada à reunião do Conselho de Ministros de hoje e será discutida depois na concertação social.

Ontem, no Parlamento, o líder da bancada do PS, Carlos César, admitia que a alternativa à redução da TSU iria avançar “no contexto do mesmo acordo de concertação social ou de um novo acordo, apoiando as instituições sociais”.

Porém, em declarações ao Jornal Económico, já depois do encontro com o primeiro-ministro, o secretário-geral da CGTP afastava a hipótese de um novo acordo na concertação social. “Não está previsto nenhum novo acordo”, disse Arménio Carlos.