A Galp Energia, parceira do consórcio para o desenvolvimento do Bloco BM-S-11, anunciou hoje que a Petrobras apresentou ao regulador brasileiro ANP o pedido para o projeto de produção da área de Iara.
Em comunicado, a empresa portuguesa explica que a Petrobras apresentou à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) “a declaração de comercialidade”, ou seja, o pedido para avançar com a produção, “das acumulações de petróleo e gás das áreas de Iara e Entorno de Iara (área prevista no contrato de cessão onerosa, 100% Petrobras)”.
Depois de ter sido efetuado o plano de avaliação de Iara, cujas atividades de exploração realizadas pelo consórcio tiveram início em setembro de 2008, “foram identificadas três acumulações cujos limites se estendem para o bloco de Entorno de Iara”, refere a Galp Energia no comunicado.
“No seguimento da fase final do programa de exploração e avaliação de ambas as áreas, foi realizada a declaração de comercialidade de oito campos, localizados em três acumulações distintas, que serão objeto de acordos de unitização”, ou seja, acordos onde serão definidos a quantidade de petróleo que cabe a um dos blocos (que são contíguos).
“O consórcio propôs na declaração de comercialidade que os novos campos seriam designados por Berbigão, Sururu e Atapú Oeste. A unitização da área de Entorno de Iara será necessária, nomeadamente a Noroeste e Sul do campo Berbigão, a Noroeste e Sul do campo de Sururu e a Este do campo Atapú Oeste”, adianta.
Os campos estão localizados a 214 e 250 quilómetros da costa do Rio de Janeiro e contêm petróleo leve de elevada qualidade, segundo o consórcio.
A Galp Energia, através da subsidiária Petrogal Brasil, tem uma participação de 10% no consórcio que explora o BM-S-11, do qual faz parte a área de Iara, cabendo 65% à Petrobrás (operadora) e 25% à BG Group.
OJE/Lusa
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