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Consumo de cimento em Portugal manteve-se igual até ao final de fevereiro

Segundo a associação da empresas nacionais de construção e obras públicas, o novo crédito concedido pelas instituições financeiras para aquisição de habitação totaliza 1.967 milhões de euros, até fevereiro de 2021, montante que traduz um crescimento de 3,7%, face a igual período de 2020.
2 Maio 2021, 20h48

Até ao final de fevereiro de 2021, o consumo de cimento no mercado nacional permaneceu praticamente inalterado face a igual período do ano passado, registando-se uma variação de apenas -0,2%, em termos homólogos, revela a síntese do sector da habitação, elaborada no final do mês de abril pela AICCOPN – Associação dos Industriais de Construção e Obras Públicas.

“Quanto às licenças emitidas pelas câmaras municipais para obras de construção ou reabilitação de edifícios habitacionais, nos primeiros dois meses de 2021 observa-se uma quebra de 6,1%, em termos homólogos, em resultado de uma redução de 2,8% na construção nova e de 17,9% na obras de reabilitação. Ao nível das licenças emitidas para construção de fogos em construções novas, assistiu-se a uma variação de -20,1%, em termos homólogos, para 3.733”, explica o documento da AICCOPN.

Segundo a associação da empresas nacionais de construção e obras públicas, “(…) o novo crédito concedido pelas instituições financeiras para aquisição de habitação totaliza 1.967 milhões de euros, até fevereiro de 2021, montante que traduz um crescimento de 3,7%, face a igual período de 2020”.

“No mês de fevereiro, o valor de avaliação bancária atribuído às habitações, no âmbito da concessão de crédito hipotecário, apura-se um aumento de 5,7% em termos homólogos, fixando um novo máximo histórico em 1.174 euros/metros quadrados”, adianta a AICCOPN.

Os responsáveis desta associação adiantam que, “na região Norte, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em fevereiro de 2021 totalizou 10.962, o que traduz um aumento de 6,7% face aos 10.272 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores”.

“Destes, 53,9% são de tipologia T3 e 22,1% de tipologia T2. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação nesta região, verificou-se, em fevereiro, uma variação homóloga de 6,4% para 1.024 euros por metros quadrados”, conclui o comunicado da AICCOPN.

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