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Coreia do Norte diz ter testado com sucesso lançamento de bomba de hidrogénio

Este é o sexto teste nuclear da Coreia do Norte, e o primeiro desde que Donald Trump é presidente dos Estados Unidos. A “Bomba H” é mais destrutiva do que as bombas atómicas usadas em Hiroshima e Nagasaki, que mataram mais de 200 mil pessoa.
  • KCNA/via REUTERS
3 Setembro 2017, 09h28

A Coreia do Norte afirmou este domingo que detonou com sucesso uma bomba de hidrogénio, que pode ser colocada num míssil capaz de chegar ao continente americano – uma reivindicação que, embora ainda não tenha sido confirmada pelas autoridades competentes, aumenta drasticamente as tensões entre o regime de Pyongyang e o resto do mundo.

Ri Chun Hee, a pivô de televisão mais conhecida na Coreia do Norte, anunciou em direto, numa transmissão especial, o acontecimento, acrescentando que Kim Jong Un assinou pessoalmente o teste nuclear.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitoriza a atividade sísmica mundial, afirmou ter havido um sismo de magnitude 6,3, pelas 12h em Pyongyang (04:30 em Lisboa), sinalizando uma possível “explosão”.

“Um abalo artificial, de magnitude 5,6, foi detetado perto de Punggye-ri, na Coreia do Norte, e nós estamos a analisar se se tratou de um ensaio nuclear”, declarou o Estado-Maior das Forças Armadas da Coreia do Sul através de um comunicado.

As autoridades sul-coreanas disseram que o terremoto pareceu artificial, consistente com um teste nuclear. O Japão corrobora a realização do teste nuclear por parte do país de Kim Jong-Un.

Depois do sismo se ter sentido, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, convocou uma reunião de emergência de segurança nacional, e o decretou nível máximo de alerta.

 

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