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Coreia do Norte promete acelerar programa nuclear em resposta a Trump

Governo de Kim Jong-un diz que vai “acelerar ao máximo as medidas para reforçar o programa nuclear”, em resposta aos Estados Unidos.
KCNA/via Reuters
1 Maio 2017, 13h06

O governo da Coreia do Norte informou hoje que vai impulsionar “à velocidade máxima” seu programa de armas nucleares, em resposta à crescente pressão exercida sobre o país por parte do presidente americano, Donald Trump. A informação é da Agência EFE.

“Agora que os Estados Unidos estão a fazer muito ruído a favor de mais sanções e pressão contra a República Popular Democrática da Coreia, de acordo com sua nova política de máxima pressão e compromisso”, o país asiático “vai acelerar ao máximo as medidas para reforçar o programa nuclear”, disse em comunicado um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores.

O texto, publicado nesta segunda-feira pela agência estatal de notícias KCNA, assegura que essas medidas podem ser adotadas “a qualquer momento e em qualquer lugar”.

A mensagem da Coreia do Norte chega numa altura de tensão, devido ao receio de que país faça o seu sexto teste nuclear, enquanto continua com testes de mísseis.

Já os EUA afirmam que não descartam uma ação militar em resposta às “provocações” e enviaram um porta-aviões nuclear para a região.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores norte-coreano acusou o governo Trump de elevar a tensão e reafirmou que a Coreia do Norte está “plenamente preparada” para responder a qualquer ação militar norte-americana.

“A agressividade histérica americana nunca tinha alcançado tal nível na península da Coreia e nunca tinha se aproximado tanto do limite de uma guerra nuclear”, diz o comunicado.

A Coreia do Norte fez um total de cinco testes nucleares desde 2006, os dois últimos em janeiro e setembro de 2016.

O regime do líder Kim Jong-un sempre justificou o programa de armas nucleares como uma medida de proteção face ao que considera ser a atitude hostil dos EUA, a quem acusa repetidamente de fazer exercícios militares na península da Coreia com o objetivo de invadir o país.

Fonte: Agência Brasil

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