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Coronavírus: Câmara do Funchal prepara minuta com plano de contingência para empresas

Serão ainda promovidas sessões de esclarecimentos online a partir da próxima semana, a 14 e 16 de abril, com empresários.
8 Abril 2020, 10h08

A Câmara Municipal do Funchal preparou uma minuta de um plano de contingência para o setor empresarial do concelho, de modo a que estas entidades tenham o seu plano para combater o coronavírus covid-19. A autarquia promove a partir da próxima semana sessões de esclarecimento online, a 14 e 16 de abril, com os empresários.

Neste plano de contingência serão determinados “todos os serviços essenciais” ao funcionamento das empresas, e também “um conjunto sistematizado de orientações, através do planeamento da resposta e das ações concretas a acionar, e uma gestão adequada e ponderada dos recursos disponíveis”, explicou Miguel Gouveia, presidente da Câmara Municipal do Funchal.

A minuta do plano de contingência pode ser requerida através de balcao.investidor@cm-funchal.pt. É necessário indicando o nome e ramos da empresa.

Este documento inclui por exemplo: regime de substituição de funcionários; a estrutura de coordenação e responsabilidades; os critérios de ativação e desativação do plano; os procedimentos específicos de prevenção e de preparação para fazer face à evolução do surto, os procedimentos a serem adoptados num caso suspeito de COVID-19; as medidas a adotar para higienização das instalações; e os critérios de definição das áreas de isolamento e identificação destas.

“Para participar nas sessões de esclarecimento, que irão decorrer nos dias 14 e 16 de abril, a partir das 15h, os empresários interessados devem proceder à sua respetiva inscrição, através do formulário que lhes será enviado com a minuta, e que está disponível no site: https://covid19.cm-funchal.pt/covid-19-empresas/”, refere a autarquia.

“Esperamos alcançar o maior número de entidades possíveis, porque, para além do estado de emergência em vigor, devemos preparar as diferentes instituições para as respostas que, quer numa fase de recuperação e regresso à normalidade possível, quer perante possíveis surto futuros, todos teremos de estar capacitados para dar”, referiu Miguel Gouveia.

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