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Coronavírus: Marta Temido admite “crescente pressão” sobre internamento e diz que hospitais devem ser utilizados em casos urgentes

A ministra da Saúde deu ainda indicações sobre os cuidados a ter em caso de deslocamento a serviços de urgência, e no regresso de utentes de situações de internamento.
5 Abril 2020, 13h07

Com a maior pressão sobre os cuidados hospitalares, admitida pela ministra da Saúde, Marta Temido, devido ao coronavírus covid-19, alertou para a necessidade de se recorrer aos hospitais em casos graves ou urgentes, e deixou várias recomendações sobre situações de atendimento em unidades hospitalares em tempos inferiores a 24 horas e o que deve ser feito em caso de necessidade de deslocamento a hospitais para exames ou de saída de internamentos.

“Cresce a necessidade de doentes para cuidados em hospitais, e em cuidados intensivos. É importante que todos percebamos que a pressão sobre o internamento hospitalar está a crescer. É preciso tirar consequências e reforço da capacidade da medicina intensiva no país”, afirmou a governante.

Marta Temido voltou a reforçar a necessidade de utilização da capacidade de internamento hospitalar para aqueles que necessitam dessa mesma resposta hospitalar.

“Neste momento é preciso apelo para esforço de articulação sistema social para que hospital sejam reservados para casos graves e críticos”, afirmou.

Marta Temido abordou ainda as deslocações a serviços de urgência, em contactos inferiores a 24 horas. A governante sublinhou que nestas situações quer “pela limitação temporal e contacto com profissionais de saúde, a probabilidade de transmissão não tenha acontecido”. Aqui é recomendado isolamento sem necessidade de teste.

“Se o utente estiver a regressar de um internamento o hospital deve promover testes antes do regresso à instituição. Se o resultado for positivo e se não tiver necessidade de internamento hospitalar este possa regressar à instituição”, disse marta temido. A governante acrescentou  que nestas situações estas pessoas têm de ser isoladas do resto da comunidade da instituição.

A ministra sublinhou ainda o reforço que tem existido na capacidade de ventiladores que atinge os 1538 aparelhos, 85% dos quais com capacidade evasiva, duplicando a capacidade ventilatória face ao início de março, sublinhou Marta Temido.

Serão realizadas ainda entrega de materiais a 6 abril, com a chegada de 508 equipamentos , a 13 abril e a 30 de abril.

Marta Temido destacou ainda os 144 ventiladores chegaram a Lisboa este domingo, cerca de 280 para cuidados intensivos, equipamentos que serão distribuídos de acordo com “decisões técnicas manifestadas pelos hospitais, e pela sua capacidade de aumento de camas”.

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