Depois do anúncio da União Europeia da sua intenção em cortar em 3,9% os apoios às regiões ultraperiféricas o deputados europeus do PCP demonstraram a sua insatisfação por esta medida e que a redução no Programa de Opções Específicas para fazer face ao Ajustamento e Insularidade (POSEI) vai ter consequências profundamente negativas tanto para a Madeira como para os Açores.
Os eurodeputados dizem que estes anunciado corte no POSEI junta-se também aos da política de coesão e na Política Agrícola Comum. Esta redução, consideram os comunistas, “é inaceitável” acusando a União Europeia de estar “cada vez mais afastadas” das necessidades dos Estados Membros que enfrentam maiores dificuldades.
“Importa sublinhar que o corte anunciado, de 106,2 milhões para 102,1 milhões de euros, para os Açores e para a Madeira é apresentado a preços correntes. Ou seja, na realidade, a preços constantes ajustados pela inflação, estes cortes são na realidade muito maiores”, denunciam.
No entender do PCP os cortes teriam “consequências profundamente negativas” para as regiões dos Açores e da Madeira.
Os eurodeputados comunistas defendem ainda um orçamento comunitário “que faça justiça e compense Portugal, particularmente as suas Regiões Autónomas” tendo em conta os “prejuízos acumulados” devido a políticas contrárias ao interesse do país que “foram impostas” pela União Europeia.
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