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Cortes salariais e processos de lay-off atingem profissionais de saúde nos EUA

Depois do primeiro caso ter surgido a 21 de janeiro nos Estados Unidos, alguns profissionais de saúde do país estão a sofrer cortes salariais e outros estão a ser colocados em regime de lay-off, mesmo estando a combater o vírus, aponta o ‘Business Insider’. 
2 Abril 2020, 20h00

Os profissionais de saúde estão na linha da frente desta pandemia contra o Covid-19, muitos a trabalhar vários turnos seguidos com a pele marcada pelo equipamento de proteção individual, muitas vezes com os mesmos já molhados da respiração.

Agora, depois do primeiro caso ter surgido a 21 de janeiro nos Estados Unidos, alguns profissionais de saúde do país estão a sofrer cortes salariais e outros estão a ser colocados em regime de lay-off, mesmo estando a combater o vírus, aponta o ‘Business Insider’.

A empresa norte-americana de profissionais de saúde, Alteon Health, está a planear reduzir 20% do salário de todos os seus trabalhadores, incluindo aqueles que estão no combate ao vírus, segundo um email enviado a toda a equipa a que o jornal teve acesso.

A Alteon tem vários contratos com os hospitais para empregar médicos e enfermeiros. De acordo com o e-mail citado pelo ‘Insider’, os cortes salariais são uma resposta a uma quebra de 30% nos programas de hospitalização e de emergência, sendo que o diretor-executivo da empresa não avançou até quando estes cortes iriam durat.

Também o pagamento de salários a executivos desta empresa vai ser cortado em 25%, sendo que este corte irá aparecer nos cheques pagos no próximo dia 23 de abril.

Apesar de estarem na linha da frente, o setor da saúde não está a ser poupado e as autoridades de saúde já estão a pedir aos hospitais que cancelem os procedimentos de rotina e lucrativos para os hospitais, com receio de uma maior propagação.

Também alguns dos trabalhadores da empresa Bon Secours Mercy Health vão ser colocados em lay-off a partir desta sexta-feira, não recebendo o seu salário. Esta empresa da saúde que possui vários hospitais começou a fazer cortes com os empregados depois de uma perspetiva de perda de 100 milhões de dólares por mês. Ainda assim, a empresa colocou 60 milhões de dólares de parte para ajudar os colaboradores que possam sentir dificuldades financeiras.

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