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Costa diz que o Governo “procurará o maior consenso possível, desde a bancada do CDS-PP até à do BE”

O primeiro-ministro considera que há “questões de interesse nacional” que implicam entendimentos alargados no tempo (com efeitos além de uma legislatura) e nos atores políticos (não exclui nenhum partido de eventuais consensos).
28 Fevereiro 2018, 16h39

Perante o notório desconforto do PCP e do BE perante a aproximação entre o PSD de Rui Rio e o PS de António Costa, estabelecendo acordos em torno de matérias como a descentralização ou o novo programa de fundos comunitários, o primeiro-ministro aproveitou o debate quinzenal de hoje, no Parlamento, para tentar esvaziar os receios da esquerda. “Não há razão para mudar o que começámos há dois anos. Temos todas as razões para prosseguir”, afirmou Costa, depois de enaltercer algumas conquistas da atual solução governativa, nomeadamente o crescimento económico e a redução da taxa de desemprego.

Na mesma intervenção, o primeiro-ministro sublinhou a necessidade de “não confundir o que são as soluções de governação” e “o que são os relacionamentos entre os vários atores políticos”, referindo-se novamente à linha de diálogo aberta entre o PS e o PSD. Na perspetiva de Costa, há “questões de interesse nacional” que implicam entendimentos alargados no tempo (com efeitos além de uma legislatura) e nos atores políticos (não exclui nenhum partido de eventuais consensos). Nesse sentido, disse que o Governo “procurará o maior consenso possível, desde a bancada do CDS-PP até à do BE”.

 

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