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Costa: “Os últimos metros da escalada do pico são sempre os mais difíceis”

“A vacinação foi decisiva para a quebra da incidência e controlo efetivo da pandemia”, enalteceu, elogiando o trabalho desenvolvido pelas autoridades de saúde e task force responsável pela vacinação dos portugueses.
  • Manuel de Almeida/Lusa
28 Setembro 2021, 10h57

O primeiro-ministro agradeceu esta terça-feira o trabalho desenvolvido pela task force e pelas autoridades da saúde no combate à pandemia de Covid-19 com a vacinação contra a infeção.

O primeiro-ministro admitiu que com 340 mil cidadãos ainda por vacinar, um número nada comparado com os milhões já vacinados, “os últimos metros da escalada do pico são sempre os mais difíceis”.

António Costa considerou que a cultura de vacinação que Portugal tem feito ao longo das últimas décadas compensou este processo de vacinação, apesar da relutância inicial. “Foi extremamente importante ter sido definido um plano de vacinação e ele ter sido seguido pormenorizadamente”, sustentou.

“A vacinação foi decisiva para a quebra da incidência e controlo efetivo da pandemia”, enalteceu, elogiando o trabalho desenvolvido pelas autoridades de saúde e task force responsável pela vacinação dos portugueses.

“O país, em primeiro lugar, deve orgulhar-se daquilo que é a adesão cívica dos portugueses ao processo de vacinação. Sem a adesão dos portugueses, teria sido absolutamente impossível alcançar estes resultados”, elogiou António Costa.

O primeiro-ministro apontou que a pandemia mostrou ainda a vantagem do bloco da União Europeia. “Se a UE não tivesse tido a iniciativa de fazer a compra centralizada de vacinas” a situação não estaria nesta fase, evidenciando o exemplo das complicações com a aquisição de máscaras e equipamentos de proteção individual.

Portugal preparado para “nova fase”

O primeiro-ministro assegurou que Portugal está preparado para a próxima fase do processo, independentemente de qual seja a mesma. Assim, e enquanto não se sabe o próximo passo, aguarda-se a decisão final da Agência Europeia do Medicamento e da Direção-Geral da Saúde sobre a administração da terceira dose da vacina contra a Covid-19, já pedida pela Pfizer e Moderna.

“O país tem toda a margem e liberdade para tomar uma decisão”, disse no balanço do processo de vacinação e dia em que se anunciou a extinção da task force.

“Neste momento de render da guarda, queria agradecer-lhe muito pessoalmente e a toda a equipa que agora segue para novas missões”, agradeceu António Costa publicamente à task force, Ministério da Saíde, profissionais de saúde e autarquias pelo trabalho desenvolvido ao longo dos últimos meses.

“Todos foram essenciais. Mas o contributo das Forças Armadas foi essencial e acho justo referir-se que o vice-almirante e toda a sua equipa deram um contributo fundamental para que o país reconheça o quão importante é o investimento nas Forças Armadas”, realçou. “Estou certo que as Forças Armadas devem sentir-se orgulhosas desta missão”, notou o primeiro-ministro.

“Que tenha ventos de maior feição do que os que teve de enfrentar nesta espinhosa missão”, terminou António Costa.

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