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Costa: “Quando alguns viam que íamos levar o país para o Diabo, levámos Centeno para presidente do Eurogrupo”

Portugal enfrenta três grandes desafios na União Europeia nos próximos anos: A reforma do euro, a negociação das perspetivas financeiras e a defesa do pilar social na Europa.
9 Fevereiro 2019, 14h38

O secretário-geral do PS fez hoje um discurso de demarcação política face aos partidos à sua esquerda e direita, defendendo que só os socialistas estão em condições de assegurar uma reforma do euro favorável a Portugal.

Esta posição foi transmitida por António Costa no encerramento da Convenção Regional do PS de Lisboa e Vale do Tejo, no Cine Teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo, numa iniciativa inserida na pré-campanha dos socialistas para as eleições europeias de 26 de maio próximo.

Num discurso muito focado nos apelos à mobilização dos socialistas e ao combate à abstenção nas próximas eleições europeias, António Costa apresentou a tese de que “só o PS” está em condições de concluir com sucesso em Bruxelas complexas negociações políticas para combater as assimetrias provocadas pelo euro, lutar contra a “demagogia” em torno do aumento dos recursos financeiros da Europa – aqui, num ataque indireto ao discurso do CDS-PP contra os impostos europeus – e fortalecer o pilar social europeu.

De acordo com o secretário-geral do PS, Portugal enfrenta três grandes desafios na União Europeia nos próximos anos: A reforma do euro, a negociação das perspetivas financeiras e a defesa do pilar social na Europa.

“A verdade é que, quando alguns viam que íamos levar o país para o Diabo, levámos o nosso ministro das Finanças, Mário Centeno, para presidente do Eurogrupo. Essa é a diferença que temos vindo a provar”, começou por referir o líder socialista, antes de introduzir uma linha de demarcação face às restantes forças políticas.

“A reforma da zona euro é absolutamente essencial e não a pode fazer com sucesso nem quem é contra o euro, nem quem está satisfeito com as atuais regras. Quem pode fazer a reforma da zona euro é quem querendo estar no euro entende que o euro pode e deve ser governado de uma forma diferente”, sustentou.

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