António Costa abordou em público as acusações de que José Sócrates é alvo na justiça no âmbito da Operação Marquês.
O primeiro-ministro garante que no PS não havia conhecimento das acusações que têm vindo a público sobre o antigo secretário-geral do PS e ex-primeiro-ministro.
“Tenho a certeza que no Partido Socialista as pessoas não conheciam os factos que têm vindo a público”, começou por dizer o primeiro-ministro na quinta-feira à noite na TVI 24. “Em segundo lugar, eu também não entro na lógica populista de me antecipar aquilo que é próprio de um estado de direito”.
Recorde-se que José Sócrates está acusado de corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada no processo Operação Marquês.
O primeiro-ministro defendeu que as investigações a José Sócrates devem terminar, defendendo o direito à presunção de inocência.
“Ninguém está acima da lei e, portanto, quando há suspeitas deve ser investigado, quando há indícios, deve ser acusado, tem o direito de defesa, tem o direito de ser julgado, até lá, presunção de inocência. [Depois] retiraremos as ilações que teremos a retirar quando forem concluídos esses processos judiciais, seja do engenheiro José Sócrates, seja de qualquer outro”, destacou António Costa no programa Circulatura do Quadrado.
O primeiro-ministro rejeitou fazer um “julgamento popular” de Sócrates para evitar populismos.
“Agora, seria seguramente muito simpático eu fazer aqui o julgamento popular do engenheiro José Sócrates, mas não faço. Nós começamos a ser derrotados pelo populismo quando começamos a comportar-nos como uns populistas”, afirmou.
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