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Covid-19: Alteração da obra do novo hospital da Madeira “não está equacionada”, salienta Miguel Albuquerque

Contudo, o governante madeirense adiantou que existe “um conjunto de obras que possivelmente vão ser alteradas, nomeadamente o seu prazo de início, no sentido de canalizar as suas verbas para aquilo que é prioritário: a saúde pública, o Sistema Regional de Saúde (SESARAM) e o apoio às famílias, empresas e economia”.
27 Março 2020, 15h09

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, assegurou na passada quinta-feira que não está “equacionada” qualquer alteração no prazo da construção do novo hospital da Região, admitindo que outras obras serão alteradas para canalizar verbas para setores prioritários.

“Os investimentos que estão a decorrer na Região já estavam adjudicados, mas a obra do hospital é fundamental para o futuro, não estamos a equacionar adiá-la”, declarou Miguel Albuquerque, por videoconferência, após a realização do Conselho do Governo.

Contudo, o governante madeirense adiantou que existe “um conjunto de obras que possivelmente vão ser alteradas, nomeadamente o seu prazo de início, no sentido de canalizar as suas verbas para aquilo que é prioritário: a saúde pública, o Sistema Regional de Saúde (SESARAM) e o apoio às famílias, empresas e economia”.

O chefe do Executivo insular apontou que só o “setor da construção civil emprega 10 mil e 500 pessoas”.

Miguel Albuquerque destacou que foram tomadas algumas decisões no Conselho do Governo relacionadas com este setor, para obrigar ao cumprimento das regras do plano de contingência relacionadas com a segurança, “impostas pela autoridade de saúde regional, evitando potenciar a contaminação” pelo novo coronavírus.

Neste contexto, será intensificada a fiscalização, que pode ser exercida na Região “por qualquer autoridade com poder para tal, fazendo cumprir a lei”.

O texto das conclusões da reunião semanal do Conselho do Governo aponta para a existência de “disfuncionalidade e incumprimento por parte de algumas empresas nos transportes diários, pelo que o Governo Regional decidiu que “fica absolutamente proibida a aglomeração dos trabalhadores”, devendo o transporte ser “limitado em número e forma às regras da Autoridade Regional de Saúde”.

No local de trabalho devem ser observadas as indicações de distanciamento, higiene, circulação, desinfeção do manuseamento de equipamentos e locais de refeição.

“Ficam suspensas todas as empreitadas e obras onde as empresas não estejam a cumprir com estes normativos”, determina, anunciando uma “fiscalização exaustiva”.

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