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Covid-19: Associação pede ao Governo da Madeira uma exceção para ginásios

Numa carta aberta enviada ao presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, o presidente daquela associação, José Carlos Reis, sublinhou que “limitar a lotação e as aulas de grupo com três pessoas, incluindo o monitor, significa, na prática, decretar o encerramento destes espaços”.
11 Novembro 2020, 21h45

A Associação de Clubes de Fitness e Saúde de Portugal apelou hoje ao presidente do Governo da Madeira para que os ginásios sejam uma exceção às medidas contra a covid-19, frisando que está em risco a sua sobrevivência.

Este apelo surge na sequência das novas medidas aprovadas, em 06 de novembro, pelo executivo regional, de coligação PSD/CDS-PP, para conter a pandemia de covid-19.

Assim, desde aquele dia que os ginásios são obrigados a reduzir a lotação a 50% e a fazer a medição da temperatura a todos os utentes, bem como a disponibilizar álcool-gel à entrada, sendo proibidas aulas de grupo nos espaços interiores ou com mais de três pessoas, incluindo o preparador físico.

Numa carta aberta enviada ao presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, o presidente daquela associação, José Carlos Reis, sublinhou que “limitar a lotação e as aulas de grupo com três pessoas, incluindo o monitor, significa, na prática, decretar o encerramento destes espaços”.

José Carlos Reis enalteceu ainda os números inexistentes de casos positivos contraídos nestes espaços desportivos.

Na carta, o dirigente frisou a “importância” de se apostar naquela área, devido às inúmeras vantagens da prática desportiva, o que levaria o executivo madeirense a “poupar no sistema de saúde”.

“Os clubes de ‘fitness’ e saúde fazem parte da solução, porque aumentam a imunidade daqueles que treinam e promovem estilos de vida mais saudáveis. Não faz qualquer sentido este setor ser tratado como qualquer outro estabelecimento comercial”, defendeu.

José Carlos Reis disse que os ginásios são “aliados na luta” contra a pandemia, mas teme que as medidas atualmente em prática tragam “prejuízos irreparáveis” ao setor.

“Caso esta decisão seja mantida, têm de ser encontradas formas urgentes de compensação pelos prejuízos graves. Muitos trabalhadores irão para o desemprego e centenas de madeirenses vão ser privados da prática de exercício físico numa altura em que tanto necessitam dele”, justificou o presidente da Associação e Ginásios de Portugal.

O apelo é para que o setor dos clubes de ‘fitness’ e saúde seja uma “exceção” às medidas definidas para a região, pois a crença é de que os ginásios podem ser “aliados na contenção da propagação do vírus”, além de “continuarem a desenvolver a sua atividade para minimizar os impactos a nível económico”.

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