Em finais de dezembro de 2019, a cidade chinesa de Wuhan tornou-se o epicentro de um vírus que veio a ser classificado como pandemia, mas há seis dias que não regista novos casos positivos de coronavírus, avança a ‘Reuters’. Depois de um bloqueio geral de dois meses, as empresas voltaram a abrir e os moradores começam a sair à rua.
De acordo com a ‘Reuters’, no dia da abertura do centro comercial Wuhan International Plaza, os funcionários de lojas de luxo, como Cartier e Louis Vuitton, optaram por continuar a cumprimentar os clientes com máscaras e luvas. “O Wuhan International Plaza é muito representativo [da cidade]”, disse um funcionário, assumindo que a reabertura do centro comercial o “faz sentir que esta cidade está a voltar à vida.”
Apesar de Wuhan não estar a registar novos casos, a China tem verificado novos casos, sendo que a maioria são importados. Ainda assim, o número de casos parece estar a diminuir, sendo que no domingo registaram-se 31 novos casos e no dia anterior tinham sido apresentados 45 novos casos positivos.
Com a quebra no número de novos casos, os governadores estão a lutar para revitalizar a economia que esteve parada durante três meses para controlar a propagação do vírus Covid-19 no território. Uma das decisões que o banco central da China tomou foi o corte inesperado da taxa de juros em acordos de recompra em 20 pontos-base.
Segundo a ‘Reuters’, o governo de Wuhan está a pressionar as empresas e fábricas a abrirem, emitindo estímulos fiscais para estimular a recuperação do país, temendo-se uma contração económica no total do trimestre. O vice-ministro da indústria e tecnologia da informação afirmou que as importações e exportações ainda podem piorar devido à propagação do vírus, sendo que já realizaram empréstimos de 28 mil milhões de dólares (25,3 mil milhões de euros) a cinco mil negócios.
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