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Covid-19: Lisboa e Vale do Tejo com 731 mortes nos últimos doze dias

Este número equivale a uma média diária de 60 pessoas durante este período nesta região. Na região Norte, o número de mortes foi de 407, numa média diária de 33 mortes. Portugal voltou hoje a atingir um novo máximo diário de vítimas mortais: 218.
  • Rafael Marchante/Reuters
19 Janeiro 2021, 16h05

Nos últimos doze dias, a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) registou 731 mortes por Covid-19. No dia 8 de janeiro, Portugal ultrapassou pela primeira vez a barreira das 100 mortes e desde então não voltou a baixar essa fasquia.

De resto, terça-feira, 19 de janeiro, dia em que se registaram 218 mortes em todo o país, a região de LVT teve o seu pior registo deste período de doze dias ao verificar 88 mortes por Covid-19, metade dos que havia verificado no dia 8 de janeiro.

O número de mortes passou assim dos 2.645 observados no dia 8 de janeiro, para os 3.332 desta terça-feira. Este número equivale a uma média diária de 57 pessoas durante este período de doze dias.

Olhando para a região Norte registou-se no período em análise um total de 407 mortes por Covid-19, numa média diária de 33 mortes. Esta terça-feira foi também o dia em que se registou um maior número de mortes nesta região (51). O número de mortes na região Norte do país aumentou dos 3.407 do dia 8 de janeiro, para os 3.811 verificados esta terça-feira.

Portugal conta com um total de 566.958 casos confirmados de Covid-19, mais 10.455 face ao dia anterior, revela o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta terça-feira, 19 de janeiro. O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 9.246, registando-se mais 218 vítimas mortais nas últimas 24 horas.

Do total das 9.246 mortes, 3.811 registam-se no Norte (mais 51), 1.495 no Centro (mais 55), 3.332 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 88), 127 no Algarve (mais cinco), 22 nos Açores e 431 no Alentejo (mais 17). Registam-se 28 mortes por Covid-19 na Madeira (mais dois).

O primeiro-ministro António Costa divulgou na segunda-feira o reforço de medidas de restrição de movimento, que vêm reforçar as imposições já divulgadas no final da semana passada. Conheça todas as medidas anunciadas pelo Governo:

  • É proibida a venda ou a entrega ao postigo em qualquer estabelecimento do ramo não alimentar, como lojas de vestuário;
  • É proibida a venda ou a entrega ao postigo de qualquer tipo de estabelecimentos do ramo alimentar;
  • São encerrados todos os espaços de restauração dos centros comerciais mesmo em regime de take away;
  • Proibidas todas as campanhas de saldos e liquidações que promovam a deslocação de pessoas;
  • Proibida a permanência em espaços públicos como jardins, podem ser frequentados mas sem permanência;
  • Solicitamos aos autarcas que limitem o acesso de pessoas a frentes marítimas ou ribeirinhas e que sinalizem a utilização de bancos de jardins, parques infantis ou equipamentos desportivos, mesmo de desportos individuais como o ténis ou pádel;
  • Encerradas as universidades sénior, centros de dia e centros de convívio;
  • Para reforçar a obrigatoriedade do teletrabalho, é determinado que todos os trabalhadores que tenham de trabalhar presencialmente, têm de ter credencial da entidade patronal;
  • Empresas de serviços com mais de 250 trabalhadores têm de enviar nas próximas 48 horas à Autoridade das
  • Condições de Trabalho a lista de todos os trabalhadores cujo trabalho essencial consideram indispensável;
  • Reposta a proibição de circulação ao fim de semana
  • Todos os estabelecimentos de qualquer natureza devem encerrar às 20 horas nos dias úteis e às 13 horas ao fim-de-semana, com exceção do retalho alimentar que aos fim-de-semana se poderá prolongar até às 17h00.
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