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Covid-19: Livrarias podem ficar abertas durante o Estado de Emergência

Graça Fonseca garantiu à associação de editores e livreiros que os seus estabelecimentos podem manter-se em atividade desde que não permitam o acesso dos clientes ao interior.
24 Março 2020, 08h00

O Ministério da Cultura confirmou à Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) que as livrarias poderão manter-se em atividade durante o Estado de Emergência desde que não permitam o acesso do público ao interior dos estabelecimentos. Restam-lhes as opções de fazer entregas ao domicílio ou vender livros à porta ou “ao postigo”.

Depois das regras de distanciamento social e das dúvidas quanto à possibilidade de as livrarias continuarem em funcionamento no presente quadro legal terem levado ao encerramento de muitos estabelecimentos nos últimos dias, a APEL mantém contacto permanente com a ministra da Cultura, Graça Fonseca, a quem já foram pedidos apoios específicos para um setor que já atravessava dificuldades antes da crise de saúde pública da Covid-19.

Por outro lado, como o Jornal Económico noticiou em primeira mão, a 90.ª edição da Feira do Livro de Lisboa foi adiada para uma data ainda a definir, mas que nunca ocorrerá antes do final de agosto. O certame que leva todos os anos muitos milhares de compradores de livros ao Parque Eduardo VII estava marcado para arrancar a 28 de maio antes das medidas de contenção do contágio da Covid-19.

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