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Covid-19. Lotação de dois terços para veículos privados alargada a todo o país

A ministra de Estado e da Presidência revelou hoje que o limite de dois terços para a ocupação de veículos privados de transporte de trabalhadores, até agora aplicado à Área Metropolitana de Lisboa, foi alargado a todo o país.
  • Mariana Vieira da Silva
10 Junho 2020, 17h29

“O Conselho de Ministros decidiu que aquela regra definida para a Área Metropolitana de Lisboa, de que os veículos privados de transportes de trabalhadores têm uma lotação de dois terços e na sua utilização é obrigatório o uso de máscara, foi alargada ao território nacional”, afirmou Mariana Vieira da Silva na conferência de imprensa de atualização dos números da covid-19 em Portugal.

Esta regra deixou, assim, de ser específica da região de Lisboa e Vale do Tejo, que regista a maioria dos novos casos registados em Portugal, e passou a ser uma regra aplicada a todo o país, vincou.

Esta decisão prende-se com o número de casos entre trabalhadores da construção civil, sublinhou.

A governante realçou que nesta área e, nomeadamente em Lisboa e Vale do Tejo e Área Metropolitana de Lisboa está a ser feito um trabalho entre as autoridades da saúde, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e Segurança Social para a prevenção de novos contágios.

Hoje, a ministra da Saúde revelou, igualmente na conferência, que a Direção-Geral da saúde (DGS) está a elaborar uma norma específica para medidas de proteção para o setor da construção civil.

Esta deverá estar concluída nos próximos dias, sublinhou.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 411 mil mortos e infetou mais de 7,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.497 pessoas das 35.600 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.

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