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Covid-19: Madeira prolonga situação de calamidade até agosto

A Madeira decidiu manter as atuais medidas de contenção da pandemia, como o uso da máscara, o recolher obrigatório, e o encerramento dos estabelecimentos à meia-noite, numa altura em que o Governo da República prepara o alívio de restrições, a partir de 1 de agosto.
30 Julho 2021, 10h58

A Madeira decidiu prolongar a situação de calamidade até agosto 31 de agosto, e manter as medidas de controlo sanitário que estão em vigor, onde se inclui por exemplo o uso da máscara, recolher obrigatório entre a 1 e 5 de madrugada, e encerramento dos estabelecimentos à meia-noite.

A região anuncia a manutenção das medidas de controlo sanitário contra a Covid-19, na mesma altura em que o Governo da República, liderado por António Costa, apresentou a sua estratégia para o desconfinamento.

Desconfinamento da República contempla três fases

O plano de desconfinamento, apresentado pelo Governo da República, na passada quinta-feira, inclui três fases. Ao longo deste plano será colocado fim ao recolher obrigatório e ao uso obrigatório da máscara na via pública (excepto se não for possível manter o distanciamento), medidas que a Madeira decidiu, por enquanto, manter em vigor.

A primeira fase do desconfinamento da República, que se inicia a partir de 1 de agosto, inclui o fim do recolher obrigatório, e os eventos desportivos passam a ter público (regras DGS) e os espetáculos culturais a contar com 66% da lotação.

Já os casamentos e batizados passam a contar com uma lotação de 50%, enquanto os equipamentos de diversão passam a funcionar segundo as regras da DGS e em local autorizado pelo município local. O teletrabalho passa de obrigatório para recomendado, quando as atividades o permitam. Nesta primeira fase continuam encerrados os bares e discotecas, estando proibidas as festas e romarias populares.

Na segunda fase, que se inicia quando 70% da população estiver com a vacinação completa contra a Covid-19, deverá ser decretado o uso obrigatório de máscara na via pública. Nessa altura, deixará de ser obrigatório o uso de máscara na via pública (a não ser que não seja possível manter o distanciamento), os casamentos e batizados, bem como os espetáculos culturais passam a ter 75% da lotação. As projeções do Governo central apontam para que em setembro 70% da população tenha a vacinação completa.

Nesta segunda fase deixa de existir uma limitação nos transportes públicos e os serviços públicos deixam de ter marcação prévia.

A terceira fase está prevista arrancar em outubro, altura em que o Governo estima que 85% da população estará com vacinação completa. Os bares e discotecas voltam a abrir, mas com a exigência de certificado digital ou teste negativo, os restaurantes deixam de ter um número um limite máximo de pessoas por grupo, bem como deixa de existir um limite de lotação.

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