“O objetivo da saúde pública mantém-se na rápida deteção de novos casos, teste, isolamento e identificação de contactos. Para alavancar esta atuação, identificando precocemente os novos casos e as cadeias de transmissão, para acompanhar os surtos ativos e, para em cada momento, garantir a melhor informação para a tomada de decisão, nomeei ontem o Gabinete Regional para a Intervenção a Supressão da Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo”, referiu Marta Temido.
“O nosso objetivo é suprimir a Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo”, adiantou a ministra da Saúde.
O gabinete será coordenado pelo doutor Rui Portugal, médico de saúde pública da equipa de saúde pública desta região. O gabinete vai integrar as autoridades regionais e locais de saúde.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado esta quarta-feira, o concelho de Lisboa tem tem 2.751 infetados.
A ministra da Saúde revelou grande preocupação com cinco concelhos da Área Metropolitana de Lisboa: “Concentram a nossa maior preocupação”. “Relativamente a esses cinco concelhos, gostava de deixar claro que eles concentram 90% dos novos casos que se verificaram ontem. Sendo que, entre estes concelhos, a situação começa a estar mais controlada em alguns deles”.
O concelho de Lisboa é o que revela menor incidência por cada cem mil habitantes, com 37,85, sendo que o concelho “que inspira maior cuidado é a Amadora, onde ainda estamos com uma incidência de 99,6 por cem mil habitantes no último dia”.
“A intervenção da saúde pública vai manter-se nos próximos dias numa lógica de supressão da infeção e de controlo dos focos de doença”, disse a ministra da Saúde, havendo 13 surtos associados a estes concelhos — em Arroios, Queluz-Belas, Águas Livres, Agualva e Mira-Sintra, freguesia de Santo António, Encosta do Sol e outros.
Estado de calamidade até 28 de junho
A ministra da presidência, Mariana Vieira da Silva, também presente na conferência de imprensa, explicou que o Conselho de Ministros, reunido na terça-feira, decidiu prorrogar o estado de calamidade até às 23h59 do dia 28 de junho.
“Essa decisão prende-se com a necessidade de continuar a realçar a importância de não nos distanciarmos das medidas de distanciamento social, higiene respiratória”, entre outras, disse Mariana Vieira da Silva.
No fim destes 15 dias, o objetivo do Executivo é o de “poder passar a um ao estado de contigência, mesmo o estado de alerta em algumas regiões do país”, revelou a ministra da presidência.
A utilização da máscara passou também a ser obrigatória em todo o território do país nos veículos privados de transporte de trabalhadores, que têm uma limitação de utilização de dois terços.
(atualizada às 13h59)
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