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Covid-19. Primeiro-ministro visita hoje novo centro de apoio militar para combate à pandemia

As obras de renovação estão a ser realizadas em quatro pisos, num total de 5100 metros quadrados e visam dotar esta valência para já com 112 camas, embora se admita uma capacidade de até 150 camas.
30 Março 2020, 08h20

O primeiro-ministro visita hoje as obras de recuperação do antigo Hospital Militar de Belém, em Lisboa, que se destinam a instalar o novo centro de apoio militar para o combate à pandemia de Covid-19.

Segundo o Governo, o Ministério da Defesa, com o exército, tem estado a recuperar as instalações do antigo Hospital Militar de Belém, em Lisboa, para apoiar o tratamento da Covid-19.

As obras de renovação estão a ser realizadas em quatro pisos, num total de 5100 metros quadrados e visam dotar esta valência para já com 112 camas, embora se admita uma capacidade de até 150 camas.

Ainda de acordo com o executivo, nas obras estão neste momento envolvidos 140 trabalhadores, decorrendo os trabalhos sem interrupção – ou seja, 24 horas -, sendo o período de execução de três semanas.

No plano do combate ao surto do novo coronavírus, o Centro de Apoio Militar Covid-19 terá como missão apoiar o tratamento de situações clínicas de gravidade ligeira ou assintomática, bem como pessoas em situação e fragilidade socioeconómica.

António Costa chegará ao antigo Hospital Militar de Belém pelas 10:00, seguindo depois, pelas 11:00, para a nova unidade de apoio hospitalar da Câmara e da Universidade de Lisboa, no complexo de piscinas do Estádio Universitário.

A Direção-Geral da Saúde informou hoje que se registaram 119 mortes, mais 19 do que na véspera (+19%), e registaram-se 5.962 casos de infeções confirmadas, mais 792 casos em relação a sábado (+15,3%).

Dos infetados, 486 estão internados, 138 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 2 de abril. Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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