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CP registou mais de 50% de supressões de comboios

Greve termina às 12h00 de quarta-feira. A CP registou mais de 50% de supressões até às 16h00. Empresa espera prejuízos de 700 mil euros devido a greve.
  • Jose Manuel Ribeiro/Reuters
12 Junho 2018, 18h06

A CP registou 50,3% de supressões de comboios, até às 10h00, no âmbito da greve de 24 horas que termina às 12:00 de quarta-feira, e que deverá ter um impacto de 700 mil euros, segundo o presidente da empresa.

Em comunicado a CP revela que, mesmo com serviços mínimos, até às 16h00, a taxa de supressões atinge os 50,3%. Dos 680 comboios programados, 342 foram, assim, suprimidos.

Por tipo de serviço, a CP avança que nos serviços de Longo Curso, foram efetuados 81,8% dos comboios programados. No Serviço Regional, esta taxa foi de 58,1% dos comboios programados. Já nos Serviços Urbanos de Lisboa, foram efetuados 41% dos comboios programados.

Na greve de dia 4 de junho, a perda de receita para a empresa foi de 1,3 milhões de euros. Nesta terça-feira, 12 de Junho, o presidente da empresa, Carlo Nogueira, avançou  que o montante de prejuízos da segunda paralisação este mês, “não andará longe de 700 mil euros”.

Carlos Nogueira voltou a assegurar que a CP no passado, no momento presente e no futuro, comprometeu-se formalmente com o Governo e com o IMT a ter dois agentes e a continuar a cumprir com essa questão, que tem sido colocada pelos sindicatos para convocar as greves.

Desde as 00h00, e por 24 horas, que decorre também uma paralisação na Medway (antiga CP Carga), enquanto na CP o protesto iniciou-se pelas 12h00 e prolonga-se também por 24 horas.

A arbitragem obrigatória do Conselho Económico e Social decretou na sexta-feira que “serão realizados 25% do total dos comboios habitualmente programados para os períodos de greve, tomando em consideração que no dia 13 de junho, nas linhas e Sintra, Azambuja e Cascais a programação corresponde a dia feriado”.

Cabe à CP escolher os comboios, devendo dar prioridade “às situações com maior impacto na mobilidade das pessoas, designadamente os comboios que habitualmente transportam o maior número de passageiros”.

Já na Medway, os serviços mínimos abrangem o “transporte de ‘amoníaco’, ‘matérias perigosas’ ou suscetíveis de perecimento durante o período de greve.

 

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