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Créditos bancários atingidos pelas moratórias perfazem 35 mil milhões de euros

Na conferência de imprensa em que o Governo divulgou uma extensão das moratórias até 30 de setembro de 2021, Pedro Siza Vieira esclareceu o montante das obrigações de capital e juros suspensos até 31 de março de 2021 envolve um montante de 10 mil milhões de euros.
  • Harry Murphy/Web Summit
24 Setembro 2020, 13h43

O Governo divulgou esta quinta-feira, através do ministro da Economia, que o montante envolvido pelas moratórias, ao nível de créditos bancários, é de 35 mil milhões de euros.

Na conferência de imprensa em que o Governo divulgou uma extensão das moratórias até 30 de setembro de 2021, Pedro Siza Vieira esclareceu o montante das obrigações de capital e juros suspensos até 31 de março de 2021 envolve um montante de 10 mil milhões de euros.

“As medidas excecionais de proteção dos créditos das famílias, empresas, instituições particulares de solidariedade social, e demais entidades da economia social, passam a vigorar até 30 de setembro de 2021”, pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros.

Sobre o impacto que as medidas aprovadas irão ter nas empresas, o ministro da Economia estima que a extensão da moratória compreende um esforço de 7 mil milhões de euros “que as empresas não terão que fazer”.

Pedro Siza Vieira salientou “o esforço muito significativo do setor bancário” nesta fase e referiu que o mesmo só é possível pelo facto dos bancos se encontrarem capitalizados.

O Governo aprovou esta quinta-feira o prolongamento de moratórias por mais 12 meses e foca-se nas empresas de turismo, cultura e setores sociais, de acordo com informação prestada pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, em conferência de imprensa após reunião do Conselho de Ministros.

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