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Crescimento do PIB norte-americano e dona da Google animam Wall Street

A economia norte-americana cresceu 2,1% no segundo trimestre do ano, acima das expectativas do mercado, que estimavam um crescimento de 1,8%. A Alphabet, dona da Google, dispara cerca de 10% depois de apresentar resultados acima das projecções.
  • Andrew Kelly/Reuters
26 Julho 2019, 14h53

A bolsa da Nova Iorque abriu a última sessão da semana em alta, invertendo as perdas que marcaram o desempenho dos principais índices de Wall Street esta quinta-feira, arrastados pelos tombos da Tesla, Facebook e Paypal.

Esta quinta-feira, na Europa, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, anunciou que o Conselho de Governadores – o órgão decisor do BCE – decidiu não alterar as taxas de juro diretoras, que deverão manter-se nos níveis atuais até à primeira metade de 2020, embora possam baixar.

Além disso, Mario Draghi revelou que os comités do eurosistema estão a analizar várias opções para estimular a economia da zona euro e impulsionar a inflação que continua abaixo da meta estabelecida pelo BCE. No entanto, o presidente do BCE disse que as condições pioraram, o que poderá ter impactado negativamente a bolsa de Nova Iorque.

Mas, esta sexta-feira, em Nova Iorque, o sentimento está a ser impulsionado pelo crescimento do PIB norte-americano e também pelos resultados trimestrais apresentados pela Alphabet, dona da Google, e pela Intel.

Logo após o toque do sino de abertura da sessão, o S&P 500 subia 0,36% para 3.104,60 pontos; o tecnológico Nasdaq ganhava 0,79%, para 7.992,87 pontos; e o industrial Dow Jones valorizava 0,10%, para 27.167,03 pontos.

Na frente macroeconómica, o destaque do dia vai para o crescimento de 2,1% do PIB dos EUA no segundo trimestre, acima das expectactivas dos economistas inquiridos pela agência “Reuters”, que previam uma subida de 1,8%.

A Alphabet está a disparar quase 11%, depois de ter apresentado resultados acima das expectativas, que acalmaram os investidores que receavam que a gigante tecnológica tivesse desafios no crescimento das receitas oriundas da publicidade. Os títulos da dona da Google estão a negociar nos 1.260,98 dólares.

Ainda na tecnologia, a Intel, um dos maiores fabricantes de chips, elevou o guidance para as receitas do exercício do presente ano fiscal, aliviando as preocupações de que a empresa poderia ter sofrido choques devido a uma quebra das vendas de produtos norte-americanas para a China, nomeadamente, à Huawei. A Intel está a subir 0,73%.

Segundo os dados da empresa especializada em pesquisa financeira, a Refinitiv, cerca de 75% das empresas cotadas no S&P 500 reportaram resultados acima do esperado pelo mercado.

Nas matérias-primas, o portal da “Bloomberg” indica que o preço do “ouro negro” está a subir na Europa e nos EUA. O Brent, negociado em Londres e referência para o mercado europeu, sobe 0,14%, 63,48 dólares. Nos EUA, o West Texas Intermediate valoriza 0,29%, para 56,18 dólares.

 

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