O criador da World Wide Web, Tim Berners-Lee, anunciou uma iniciativa global contra os excessos na internet, uma ação apoiada por empresas como a Microsoft, Google e Facebook e ainda pelos governos de França e Alemanha.
Mais de 150 organizações aderiram a este plano de ação que visa “interromper os crescentes abusos na rede”, apontou a World Wide Web Foundation em comunicado. Este é “um roteiro para construir uma internet melhor”, disse Tim Berners-Lee.
“Os governos devem fortalecer as leis e a regulamentação do mundo digital, e os grupos devem fazer mais para garantir que os benefícios não sejam à custa dos direitos humanos e da democracia”, apontou.
Os cidadãos, lê-se no comunicado, devem proteger os seus dados e “incentivar conversas ‘online’ equilibradas”, referindo-se ao assédio, insultos, a crescente subida de movimentos antidemocráticos e desinformação.
Em 1989, Berners-Lee criou um “sistema de gestão de informações descentralizado”, que se tornara a certidão de nascimento da Web, quando trabalhava no Cern Computing Center, perto de Genebra.
Trinta anos depois, Berners-Lee estabelece um “contrato para a Web” para garantir a veracidade das informações.
O contrato propõe uma estrutura para proteger a privacidade e os dados pessoais ‘online’ com leis nacionais claramente definidas que dão às pessoas maior controlo sobre os dados recolhidos sobre estas.
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